De frente pro Escuro

Tudo era escuro, o negro repousava sobre o mundo como uma camada intrínseca embrenhado em tudo. Assim era a escuridão, sólida e de uma sensatez nata que mantinha tudo em seus braços, feito qualquer egoísta. Tudo era seu e ninguém tinha o direito de tomar nada, de trazer luz para o que era seu por direito, por latrocínio ou mérito de pilhagem. Assim estava Orion fitando o nada que mais parecia o fim do mundo. Não havia céu e tão pouco chão, só a escuridão que escondia o mundo sobre sua face. 

Era estranho não ter pra onde ir, não saber aonde poderia parar e tão pouco não ter um objetivo. Pra onde olhasse só havia as trevas, não tinha porque andar e tão pouco motivação pra continuar. O escuro era tão sombrio que engolia tudo até mesmo a vontade de ser e de estar aonde quer que fosse.  Aos poucos se sentia diminuto, minimizado e pequeno de maneira que se curvava a ideia de ficar ali, como água parada se embrenhando a terra, dando origem a lama e

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