Não estávamos tão errados em pensar que havia esperança, afinal.
No dia seguinte (que na verdade não parecia um dia seguinte para mim, já que mal havia dormido) estávamos calmos e era mais fácil pensar sem dezenas de zumbis ao nosso encalço. Antes de descer, eu pude perceber que o telhado nos dava um acesso fácil a qualquer uma das casas ao redor. Além de, claro, nos dar a real situação das ruas, que com toda a certeza não era nada boa.
A maré de corpos que se espremia nos muros altos da casa era assustadora, completamente maior do que quer outra que havíamos visto da televisão. Praticamente toda a rua em frente a casa estava ocupada por zumbis e não havia a menor possibilidade de saímos por ali.
Mas havia verdade naquilo que Mayara dissera no dia anterior: nas ruas paralelas, embora fossem igualmente mortais, habi