12. Capítulo

Eu estava novamente presa no banheiro.

Dessa vez ele menor, sufocante, se eu tentasse me mexer de qualquer forma sentia o frio incomodo da parede ladrilhada. Não havia nenhum vão entre a porta e o chão ou o teto, transformando aquele já pequeno cubículo em um caixa fechada. Eu suava, mas não estava quente. Haviam coisas se movendo do lado de fora, gemendo, rosnando. Eu somente as ouvia, mas havia algo mais que me indicava que estavam lá… sua presença me tirava o ar, como se já estivessem ao meu lado, esmagando minha garganta com suas mãos ossudas.

Eu ouvi um grito e a sensação de ser sufocada se dissipou, pelo menos um pouco. A voz que ouvira era a mesma proferido por uma das meninas que estava presa do outro lado da porta. Mas dessa vez ele não ficou somente longe, ele veio de encontro a porta socando-a com forma, criando um barulho ensurdecedor na caixa de concreto que me prendia.

SOCORRO! Ouvi o grito. ABRA, SE NÃO ELE VAI ME PEGAR! Ela implorava, a voz su

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