O elevador para no andar de recuperação, e antes que as portas se abram completamente, sinto como seus braços afrouxam o abraço, mas não me solta totalmente. É como se sempre quisesse ter contato comigo, como se cada pequeno gesto o lembrasse de que seguimos juntos.
—Bom, um beijo mais —concedo finalmente, olhando-o de lado enquanto saímos do elevador—. Você não vai se passar?—Eu prometo, dou minha palavra! —Levanta sua mão como se estivesse jurando. Meu Gatito é muito divertido.Dou risada ao sair do elevador, me sentindo muito feliz. O hospital nos envolve rapidamente nessa atmosfera fria e carregada de ansiedade, mas entre nós parece haver uma bolha que torna tudo menos pesado. Nos dirigimos para o quarto de Vicencio, mas eu me detendo.—Venha cá —digo, e o beijo com todo o desejo que tenho retido todo