Capítulo Um: Phoebe Grestone

" Shawty's love is like a pyramid (ooh)

We stand together till the very end (eh ooh)

There'll never be another love for sure (ooh)"

Charice - Pyramid FT Iyaz

Capítulo Um: Phoebe Grestone.

Estou sentada na varanda do nosso chalé no resort Cunningwinds. Spencer está sentado ao meu lado no confortável sofá que pedimos para colocar na varanda de frente para o mar para observamos a montagem do pequeno altar cheio de flores. Hoje se completam exatos um mês que Spencer me sequestrou e nos isolou em uma ilha do Caribe. Escolhermos esse dia para celebrarmos nosso casamento, dia quatorze de março será o dia em que eu me tornei a senhora Spencer Cunning.

— A Melody vai nos matar. — Afirma Spencer acariciando minha barriga de quase seis messes.

— Ela vai entender. — Murmuro me acomodando ainda mais ao peito de Spencer.

— Duvido muito disso, do jeito que a Mel é, ela comera nosso fígado. — Spencer comenta dando risada. — Da para acreditar nisso? Vamos nos casar.

— Lógico que dava, depois desses dois milagres aqui. — Digo colocando minha mão em minha barriga. — Eu acredito que tudo é possível.

— Tudo? — Questiona Spencer.

— Tudo. — Afirmo sorrindo. — Tudo.

***

A montagem do casamento terminou antes do previsto, Spencer se trocou e saiu para resolver os últimos detalhes com o gerente do resort. Eu já estava a bastante tempo na banheira, minha pele já estava vermelha por causa da água morna, mas eu não queria levantar. Resolvi aproveitar mais um pouco do banho, já estava pegando no sono quando uma batida na porta me acordou, logo seguida por outra e outra tudo tomar um ritmo frenético, eu me levantei e coloquei um roupão, caminhei até a porta e a abrir, para logo depois gritar e fecha-la novamente.

— Não gostou de me ver aqui priminha? — A voz abafada de alguém que eu não esperava, me questiona do outro lado. — Se quiser eu vou embora.

— Não! — Gritei abrindo a porta e pulando em cima de Mel. — Eu não acredito que está aqui.

— Acredite, ou você acha que eu iria perder o casamento da minha melhor amiga?

— O Spencer que te trouxe? — Pergunto a soltando.

— Não só ela docinho! — Exclama Ianca, seguida por Miranda, Britney e Amber.

— Você estava pensando que ia casar no caribe sem suas madrinhas? — Questiona Amber com um grande sorriso.

— Pelo visto ela nem queria nos convidar na verdade. — Diz Miranda fazendo bico.

— Vamos meninas, parem de drama estamos aqui e vamos aproveitar. — Encoraja Britney, olhando para cada uma de nós, todas sorrimos e ainda se entreolhando gritamos em coro.

— Caribe! — Logo estamos abraçadas e pulando na porta do banheiro.

— De nada meninas. — Fala Spencer entrando com Jace, Klint, Ted e Austin, seus melhores amigos.

— Convencido demais esse meu primo. — Fala Mel sorrindo. — Mais você tem razão, obrigada Spen.

— Não aumente o ego desse fanfarrão amor. — Diz Jace sorrindo.

— Ele tem razão, Cunning é um fanfarrão. — Concorda Klint. — Você não sabe o que tive que aturar durante o tempo em que você o rejeitou.

— Não me lembre dessa fase Klint. — Falo saindo do meio das meninas e indo em direção a Spencer. — Obrigado meu amor, esse é o melhor presente. — Abraço Spencer e lhe dou um beijo.

— É se eu te disser que ainda não acabou? — Me responde separando nossos lábios.

— A é? O que mais você tem guardado para mim?

— Já que você não se lembra do seu irmão e da sua cunhada, o Spencer se lembrou. — A voz grave de Teddy chama minha atenção para porta, onde ele é Sophia entram, Sophia segura o pequeno filho deles.

— Ai meu deus Teddy! — Exclamo me soltando de Spencer e correndo para os braços do meu irmão. — Eu não acredito que você está aqui.

— Tudo para agradar a minha irmãzinha barriguda, e meus sobrinhos. — Teddy me abraça e beija o alto da minha cabeça. — Achei que perderia o nascimento deles.

— Estou começando a achar que eles amam está dentro da Phoebe mais do que eu mesmo. — Murmura Spencer sorrindo.

— Muito engraçado, ainda faltam quase quatro messes. — Falo com um sorriso me aproximando do meu amor. — Porque não me disse que estava preparando isso tudo?

— Porque não seria surpresa se você ficasse sabendo, espero que tenha gostado. — Spencer sorri para mim com olhos brilhando.

— Eu estou amando tudo, obrigada por trazer todos eles, foi uma ótima surpresa.

— Mas ainda não acabou. — Spencer sorrir e olha para porta, acompanho seu olhar e vejo minha mãe com um sorriso no rosto, logo atrás dela está meu pai e os pais de Spencer, todos sorriem e eu sinto a primeira lagrima descer pelo meu rosto. Droga! eu não queria chorar no meu casamento, não hoje.

— Não chora filha, hoje é um dia para sorri. — Murmura minha mãe correndo para me abraçar. — Não acredito que você ainda não está pronta, ou irá se casar de roupão?

— Aí mãe, estou tão feliz que esteja aqui e não, não vou me casar de roupão. — Falo limpando as lagrimas que descem pelo meu rosto. — Tenho que me arrumar.

— Então vamos logo, pelo que meu filho falou temos apenas duas horas. — Fala Evania, a mãe de Spencer.

— Claro, é muito pouco tempo.— Fala minha mãe que logo e guiada por Evania até o quarto onde está meu vestido, só tenho tempo de sorri para meu pai e para Gregory antes de ser arrastada por minhas madrinhas, não consigo ver Spencer, mais sei que ele sem dúvidas está sorrindo.

***

O vento bate no meu rosto e eu posso sentir o cheiro gostoso do mar, olho para todos que estão sentados nas cadeiras dispostas sobre a areia, minha família, meus amigos, as pessoas que eu amo. Olho para Spencer e sorrio, ele me devolve o olhar e eu vejo um brilho e paixão nele.

— Então senhorita Grestone, é por livre e espontânea vontade que aceita se casar com Spencer Edward Tramell Cunning? — Pregunta o juiz pela segunda vez.

— Perdão, sim aceito. — Respondo sorrindo.

— É você Spencer Edward Tramell Cunning, é por livre e espontânea vontade que aceita se casar com Phoebe Ella Staton Grestone?

— Sem dúvidas. — Responde Spencer sem tirar os olhos dos meus.

— Então de acordo com a vontade que ambos acabam de manifestar diante de mim e de todos os presentes, eu Juiz John Kelly, em nome da lei, vós declaro marido é mulher, pode beijar a noiva rapaz.— Fala o juiz sorrindo e Spencer não perde tempo e logo me beija.— Vai com calma rapaz, vocês precisão assinar ainda.

Eu e Spencer logo assinamos os papeis e depois nossos padrinhos e madrinhas. Quando tudo termina saímos correndo debaixo de uma chuva de pétalas de rosas. Voltamos para o nosso chalé, onde uma pequena recepção foi montada, um bolo de três camadas com um lindo glace azul está no centro de uma mesa decorada com flores coloridas. Entre sorriso e conversas, nos divertimos e na hora de cortar o bolo uma surpresa mais que agradável acontece, pela primeira vez os bebês chutam, e naquele momento posso dizer que nossa felicidade está completa.

A noite depois que todos estão dormindo, me levanto e não encontro Spencer na cama, vou ao o banheiro e em seguida vou procura-lo pelo chalé. Depois de alguns minutos o encontro na varanda sentado no sofá olhando as ondas, me aproximo devagar e paro ao lado do sofá.

— Sem sono amor? — Pergunto o olhando com um sorriso.

— Sim, é você mocinha? — Pergunta. — Quer ficar um pouco aqui?

— Quero. — Falo me sentado ao lado dele.— Levantei para ir ao banheiro e você não estava lá, então vim te procurar.

— Desculpa ter lhe deixado sozinha, não queria acorda-la ficando lá. — Fala me abraçando. — Estava pensando sobre tudo que aconteceu hoje.

— Já está pensando em cancelar o casamento quando voltarmos? — Pergunto brincando.

— Nem em pesadelos eu faria isso, passamos por tantas coisas para chegar aqui, não desistiria de você agora.

— Eu acho bom mesmo, não quero cuidar dos nossos filhos sozinha. — Falo fazendo cara de chateada.

— Eu nunca permitiria isso, eu te amo é nunca vou sair do seu lado. — Diz Spencer me abraçando. — Vamos ficar juntos para sempre, aqui e em qualquer lugar do mundo.

— Eu também te amo Spencer, aqui e em qualquer lugar do mundo. — Falo me apertando contra o peito de Spencer tomando nossas palavras como uma promessa, me permitindo a acreditar que nosso amor seria o nosso escudo, mas nada é tão simples assim na nossa vida.

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