88. BANDA PÔR DO SOL (Tabita )
— Eu só vou me despedir da Sandra e já te encontro no portão.
Na verdade queria saber mais sobre esse Simão, não ia sair sozinha com um desconhecido. Vai que ele me levará a algum lugar deserto e sei lá.
— Sandrinha.
— Fala miga.
— O que você sabe daquele cara, o Simão?
— Hummm, então está interessada?
— Ele me chamou para sair. Sabe se é gente do bem?
— Até onde eu sei é de confiança, não porque frequenta igreja, nada a ver. Mas porque é trabalhador e paga as contas certinho, cuida da mãe e dos irmãos. Só é meio fechadão, caladão.
— Beleza, vou nessa então. Qualquer coisa, a gente faz o esquema do celular.
— Beleza.
O velho esquema de inventar uma emergência para fugir do encontro.
— Prontinho, eu já falei pra ela que vamos sair.
— Se sente mais segura agora?
Ele me deu um sorriso fechado e me deixou sem graça.
— Fez bem, eu faria o mesmo, mas nem precisei, pois já me falaram que você é legal e não vai me atacar.
Então eu dei uma risada, foi onde ele conseguiu quebrar o