81. ROLEX DAYTONA (Apolo)
A filha da Verônica, quem diria, transando com o piscineiro no quartinho dos funcionários. Parece filme dos anos oitenta que a minha mãe assistia.
— Apolo, pelo amor de Deus, não conta para minha mãe, ela me mata.
— Quem é esse homem, dona Jade.
— Agora virou até dona. – comecei a rir, não resisti.
— Apolo, sem brincadeira.
Jade colocava a roupa toda apressada, mas o melhor era a cara do rapaz.
— Escuta aqui rapaz, quem já viu uma coisa dessas. Aproveitar a inocência de uma moça? Vou contar para mãe dela e você vai ter que casar – estava fazendo de tudo para não rir.
— Senhor por favor, não conte para a senhora Solto, eu caso sim, mas não conte sobre isso, por favor.
O rapaz juntou as mãos e quase ajoelhou aos meus pés de cuecas.
— Levanta daí seu idiota, esse daí é o segurança da minha mãe. Ele está zuando com você.
Jade veio e me deu um tapa no peito.
Então não aguentei e comecei a rir.
Depois falou com ele.
— Vai se vestir, fica tranquilo.
— Então não vamos nos casa