— Eu sei! Peço que me perdoe, mas preciso conversar com você, isso não acontecerá se você continuar a me evitar.
Tento escolher as palavras certas, mas fica difícil com a Iolanda me fita feito uma tigresa disposta a me atacar a qualquer momento.
— Não estou te evitando. — Ela respondeu fuzilando-me com seu olhar zangado.
— Não minta para mim! — Gruir com a voz quase em um sussurro.
— Ao menos posso me vestir?
— Não precisa! — Rebati me levantando da poltrona. — Se quiser tirar a toalha para ficar mais à vontade, não me importarei. — Já estava perto dela quando ela me fez estacar no lugar.
— Nem mais um passo, o que você quer falar? Pode dizer que estou escutando. — A fitei com desejo, ela olhou-me em silêncio, de braços cruzados.
— É você tem razão! — Concordei colocando as minhas mãos no bolso de minha calça social e escondendo o riso.
— Como diz Ania: eu não passo frio, senhor presidente, estou sempre coberta de razão. — Debochou e eu a encarei com as sobrancelhas franzidas.