CAPÍTULO SETE - 6ª PARTE

Pacheco reconheceu o moço e apertando a sua mão disse empolgado:

-  Te vi no teatro.  Que show maravilhoso!  Parabéns!  Vocês são lindos!  Amei! – Elogiou o dançarino se desmunhecando todo.  Parecendo uma lombriga veia!

- Que viado ridículo! – Pensei.

Achava ridículo o cara se contorcendo todo e falando com aquela voz afinada na marra.  Pô! Maior forçação de barra! Senti até vergonha!

 Pacheco levou Duda até o quarto dos fundos e fizeram negócio em uma rapa de cinco gramas de Cocaína da melhor qualidade.

   Cochichou no meu ouvido na volta:

-  Esse matuto é gay???? – disse surpreso.

- É sim – respondi.

Nos olhamos e não conseguimos conter as gargalhadas! Foi legal!

Tirei as botas e me joguei no sofá da sala

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