CAPÍTULO OITO - 8ª PARTE

Tinha sonhos e muito amor para dar a minha família que cuidou de mim e não deixou que eu me acabasse.  Eles lutaram do jeito deles por minha vida e muitas vezes até mais que eu mesma.  Assim sendo todo o sofrimento foi enterrado naquele belíssimo almoço de domingo organizado para me receber em casa. Eles me perdoaram e eu perdoei a mim mesma.  Tudo era passado!

  Nos meses que se seguiram o objetivo era ficar limpa.  Eu frequentava os grupos de Alcoólicos Anônimos (A.A), o de Narcóticos Anônimos (N.A.).  Por um bom tempo me dediquei a um centro de recuperação que funcionava como um ambulatório.  Oferecia oficinas, grupos de recreação e atividades artesanais, sala de convivência, biblioteca e grupos de conversa, além das consultas habituais de psicólogo e médico.  Davam os remédios e café

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