E o tal João mantinha-se mudo que nem uma porta. Ou melhor: uma porta fazia mais barulho que aquele cara. Era um homem alto e magro. Tinha uns vinte e poucos anos, e negro, de olhos grandes e brilhantes, cabelo black bem alto. Desses nem bonitos nem feios. Tinha um pescoço comprido com um ‘gogó’ bem protuberante que ficava subindo e descendo conforme ele engolia seco à medida que a conversa ia se aprofundando. Laura tinha vontade de rir olhando-o. Por isso, também, foi dar um tempo no banheiro. Deu um teco, fumou um cigarro e acabou sua bebida. Tudo ali no reservado. E se preparou para saber que assunto era aquele.
De volta reparou que a garrafa do seu wiske preferido e um balde de gelo estavam sobre a mesa. Todos já tinham se servido. Ao sentar-se João perguntou se poderia servi-la:
- Sim. Por favor. Com dois cubos de gelo. Obrigada João. – Agradeceu.
A voz dele e