O Perseguido

Alandry, parado em frente da padaria, olhava os pães, atentamente, equivocado, gostaria de rogar uma praga nos alimentos daquele estabelecimento, não sabe ao certo, qual motivo.

A única coisa restante, era a forma de pensar e agir, mas essa era fortemente influenciada, por aquele ser que tanto o fez sofrer, pós morte, seus pensamentos agora a ele pertenciam, não possuía mais domínio, a tarefa era simples, ajudar um, prejudicar o outro.

Ficou horas e mais horas, até que aquele humano apareceu, surrado, cansado, não daria para ser perceptível entre os outros, até que uma voz, clareou suas ideias.

- É ele, persiga-o.

Pensou por muito tempo, enquanto via se distanciando.

- Ao acaso, não farás o que ordeno.

Realmente, ele não tinha alternativa, antes de iniciar o passo inicial na perseguição, constatou que sobrara somente, suas ideias navegando em um plano espiritual nefasto, já não tinha mais corpo, sua aparência era uma projeção.

O homem entra em sua casa, ele tenta desesperadamente adentrar juntamente com ele, mas se sente bloqueado, toda vez que tenta atravessar a matéria para o recinto, se sentia transportado para o lado de fora.

Observa pela janela, quando vê um urso em um leito de uma criança.

Uma menina de aproximadamente oito anos, em disparada pelo quarto para pegar o urso avista uma sombra observando os cômodos.

A menina sai correndo, em direção ao Pai, gritando.

- Papai, Papai, eu vi um capeta, a casa está cheia de demônios.

Desde quando optou por desvendar os mistérios de uma antiga sociedade, que os demônios o perseguiam, agora sentia sua menina sendo fortemente influenciada por eles.

- Acalma-se Eloise, vai passar, não existe nada, do lado de fora.

E leva a menina para fora de casa, para mostrar que não tem nada.

A essa altura Alandry, já estava nas proximidades, sondando.

- Está vendo, não tem nada.

- Mas eu vi, papai.

- Às vezes, nos enganamos.

O pai realmente, queria acreditar no que estava falando, mas estava enganando a filha, e a si mesmo, é quando sente o cheiro do pão queimando.

Alandry, de longe percebe uma sensação de já ter vivenciado esse momento, que estaria repetindo, mas pertencia à um passado, mas não poderia estar repetindo os fatos, - O que está ocorrendo?

Quando o senhor do terno vermelho, aparece na forma incorporada e medonha que tanto o temia.

- Caro, Alandry, trouxe Arves e Berves, dois seres do mundo inferior que irá o orientar nessa missão, eles irão canalizar seu ectoplasma, amanhã será seu encontro.

O Tinhoso mostra um aparelho, uma metade de uma esfera com um alfinete na parte plana.

- Neste eletrônico que será concentrado o ectoplasma, antes do encontro entregarei dois para ti, agora atormente essa família essa noite toda.

O pai e Eloise, agora saboreando um pão que não se queimou assando, com frutas e suco, quando ouve um barulho no telhado.

Os dois olham para cima, e continua a refeição, outro soada, após outra, ficando mais forte, foram seis barulhos intensos, seguidos, até que um paralelepípedo, cai no meio da mesa, fazendo afundar, a menina direciona ao seu quarto em uma gritaria, se esconde de baixo da cama, seu pai vai para o lado de fora, ver se encontrava alguém, não encontrou ninguém, a menina ia pegar seu urso, é quando ele começa a flutuar.

O homem volta para casa pensando.

“- Eles estão aqui.”

A menina fica paralisada, com dificuldades para respiração, quando o urso, pousa delicadamente bem em sua frente, e explode indo algodão para todos os lados.

- Eloise, venha, vamos sair de casa.

Relutante a menina sai de baixo da cama, os dois caminham pela rua, o pai havia pegado um terço, sabia algumas orações católicas de cor, e a faz mentalmente, até chegar na casa de um casal de amigos.

Pedi sutilmente para a criança ir para um quarto, descansar, evidente para não se ouvir o que os três adultos iriam falar.

Ele conta o que aconteceu, para vir até este local.

A mulher pondera.

- Não devíamos ter entrado nessa, desde da infância esses dois elementos eram temerosos, pronto para tudo, não temos prova, apenas uma teoria que comprovaria a existência do demônio, e um possível ataque de mortos controlados por computadores.

“Mortos controlados por computadores”, replica na mente, dos três seres do mundo inferiores que perseguiam.

Vão em direção dessa energia entoada no ar, mas recebem ordens para pararem a perseguição, já tinha surtido o efeito necessário.

Reza a lenda, que tudo que movemos em Terra, retorna para nós o mesmo movimento, seja ele, para as forças positivas ou negativas, ele sentia uma presença forte de uma força o perseguindo, suas forças esvaíam ao pensar nesse dilema, de certo ele estava no movimento de retorno das crenças que colhera, sair no meio da refeição para a casa de amigos, assustado por uma pedra ter caído na mesa, o atormentava em muito, mas sentia que algo maior estava a vir, não o terror que fazia o ter um infarto, mas sim um plano demoníaco, nas esferas informativas alienando o pensamento humano, gostaria de revelar isso para a humanidade, ainda assustado chama seu amigo, para ir até a casa para mostrar o ocorrido, ele ainda assustado, fica totalmente atordoado no meio do caminho, chega em sua residência e no lugar da pedra, encontra uma sacola com fezes, um cheiro horrível paira no ar misturado com urina.

- O que ocorreu por aqui, meu camarada? Pondera o amigo.

- Essa merda era um bloco de pedra.

- Vamos embora daqui, pega só o que você irá precisar, acredito que nossa empreitada esteja no fim.

- Não sei ao certo, nosso informante avisou que os dois namorados não se encontraram a um bom tempo.

Buiú, como era conhecido, decidiu dar uma noite de descanso, não entendia muito bem, o que estava fazendo, mas estava na cola de dois amigos, que conhecia desde que era moleque, a pedido de outros amigos próximo da infância, estava no meio da farra, com duas garotas de programa ao seu lado, o ordinário da espionagem surtiu efeito, estava na sublime diversão, quando decide levar as duas mulheres dama para seu apartamento, ao sair da boate, mesmo tonto e enjoado da vodka barata, reconhece o conversível que passa em disparada na avenida, eram os dois, decide ligar, quando pensar irei os seguir, paga a noite das moças, liga o carro, seu precioso gol quadrado, os motores roncam e parte em disparada atrás do lugar, pela rotina que haviam percebido só poderia estar indo para a casa do cracker, fazer amor ou maldade, assim pensava, ele estava ébrio, e cada metro que avançava juntamente com o carro, ficava mais embriagado, quando vem uma vontade imensa de vomitar, encosta o carro, se encaminha para calçada para vomitar, é quando percebe o mesmo carro que perseguia parando ao seu lado, os dois saem do carro, ele vê um terceiro elemento no fundo, gravando um vídeo com o celular, percebe um pé de cabra na mão do geneticista, no susto tenta correr, desmaia.

Acordou em um quarto escuro, e veio a mente – “Que pesadelo”, mas percebe que não estava em conhecido, a cabeça começa a dar uma forte agulhas enlouquecedoras, desmaia do leito que estava deitado, e afirma – “O Pesadelo é real”.

O Quarto é estreito, mas acredito que peguei o caminho largo, pensava um dos dois homens que tinha acabado de fazer amor, um acendeu o cigarro, o outro fora visitar o refém, o novo visitante, pegou uma arma de ar comprimido, calibrou a quantidade necessária, precisariam cada vez mais de cadáver para o que iriam elaborar.

Entrou no quarto do prisioneiro, acendeu uma lanterna forte ofuscando a visão de Buiú, disparou um arma de choque em seu corpo, em seguida conferiu a ultima vez a pressão do ar, para não espatifar a cabeça do elemento e puxou o gatilho na nuca do cidadão, morte instantânea, igual gado sendo abatido. No telhado aparece um cachorro com a altura de um homem, fazendo exercícios físicos, com roupas de ginastica, com imensos apetrechos na roupa.

- Vá, mate mais um. Fala o Cão.

Os dois captaram a ideia.

A outra parte, o grupo contra, sente um mal estar, terrível e a alma do seu amigo Buiú faz parte da contagem do demônio que projetou na figura do cão atleta.

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