- Esperem aqui crianças! Se eu não voltar em 30 segundos, vocês já sabem o que fazer. - Carlos olhava para o casal de filhos e trocavam olhares de cumplicidade. Os três estavam armados. Mais crianças estavam atrás dos dois.
Carlos apertou o botão, a porta se abriu e a troca de tiros de laser começou. Junior, o garoto de quem Carlos tinha acabado de despedir-se apertou o botão de novo e a porta fechou-se.O barulho definitivamente não demonstrava muita coisa até que, perto do tempo estipulado, os tiros cessaram. Na contagem regressiva que faziam, com a arma apontada para a própria cabeça, abriram a porta chegando no zero.Carlos tinha derrubado todos os soldados, estava ferido, mas abraçou os dois. O resto das crianças também foi para o abraço coletivo.- Parece que ganhamos mais uma noite de sono tranquilo. - Carlos chorava abraçado nas crianças.- Pai, quando isso vai acabar? - perguntou Clara, sua filha.- Meu anjo, tenho certeza que em breve vamos encontra