D. V. de Ravena Ravem.
Ao adentrar a suíte, nos deparamos com uma cena intrigante. Raphael repousava em uma poltrona, seu olhar desdenhoso pairando sobre os conselheiros que ali se encontravam. A atmosfera era tensa, e Edmund Ravem, notavelmente, exibia um semblante estarrecido, seus olhos fixos na imponente presença da Grande Mãe Bruxa.
Ele estava estarrecido...
Era evidente que nossa chegada não era esperada por ele. O choque estampado no rosto dos presentes, denunciava a surpresa, diante da “inesperada visita”.
Os demais membros do conselho, por sua vez, exibiam palidez, e uma inquietação perceptível, como se estivessem prontos para se evadir a qualquer instante...
A sala estava impregnada de um silêncio desconfortável, interrompido apenas pelo ruído sutil dos passos que ecoavam no ambiente tenso. A presença da Grande Mãe Bruxa, conferia um peso ainda maior à situação, e a incerteza pairava no ar como uma cortina densa.
A expressão de Raphael, por sua vez, não denotava surpres