D. V. de Raphael Stone.
Deitados no tapete da sala de tratamento, permanecemos abraçados. Não queria soltá-la, minhas mãos continuavam a percorrer suavemente seus ombros, e corpo. Me embalando com o seu aroma tão característico e do qual eu sentia tanta saudade.
Deusa! Ela estava em meus braços...finalmente em meus braços!
Tê-la ali, comigo, após compartilharmos momentos de amor era como viver em um sonho, e eu relutava em acordar.
Cada carícia era um elo que reforçava a realidade maravilhosa, que tínhamos criado naquele instante, e eu queria que o tempo parasse, que aquele momento de intimidade e conexão perdurasse. Era tão bom senti-la minha novamente...
E tinha muito medo de perder isso...
Ela ergueu a cabeça, e seus olhos encontraram os meus. Enquanto suas mãos acariciavam minha face, sentia-me totalmente capturado por sua presença...
Cada toque dela parecia eternizar o momento, como se quisesse gravar em sua memória cada detalhe de quem eu era...
E eu não estava diferente;