Capítulo 34 — Mãos Entrelaçadas.
D. V. de Ravena Ravem.
Assim que nos vestimos, saímos da ala de tratamento com pressa. Raphael lançava-me olhares interrogativos, mas como poderia explicar a ele o turbilhão de acontecimentos que se desenrolaram desde sua saída naquele dia?
Muitas coisas mudaram e diversas questões foram reveladas na sua ausência. Agora, diante de Eva, minha mente fervilhava com uma teoria que, surpreendentemente, parecia correta. Os "EVENTOS" não cessavam; ao contrário, pareciam multiplicar-se, conspirando para nos manter distantes. E quando falo “nos”, me refiro a TODOS, toda a minha família, estava sendo alvo de algo sinistro.
E estava na hora, de colocar os pingos, no seu devido lugar!
Confesso que relatar a Raphael toda a trama, que se desenrolou sem sua presença, seria como desvendar um intricado quebra-cabeça, e eu me sentia incapaz de explicar cada peça desse enigma complexo sozinha.
No entanto, uma certeza pairava sobre mim: as circunstâncias que nos afastavam “CONSTANTEMENTE”, não eram m