FERNANDA
Era madrugada e acordei virei para o Frederick e ele sorriu.
Os dedos começaram a traçar padrões suaves na minha pele. Senti meu corpo relaxar ainda mais sob o toque dele, mas ao mesmo tempo, uma nova onda de desejo começava a surgir. Ele parecia perceber, pois sua mão parou em minha cintura, apertando levemente, como se quisesse testar a resposta do meu corpo.
— Você está cansada? — Ele perguntou, a voz ainda baixa, mas com um toque de provocação.
Eu balancei a cabeça lentamente, meus olhos fechados, mas um sorriso brincando em meus lábios.
— Nunca para você...— Sussurrei.
Ele riu baixinho, e o som reverberou em seu peito, aquecendo meu coração. Sem dizer mais nada, ele se inclinou para frente e começou a distribuir beijos suaves pelo meu pescoço, descendo lentamente até meu ombro. Seus lábios eram delicados, quase carinhosos, mas havia uma promessa de algo mais nascendo ali.
— Você é tão linda, sabia? — Ele murmurou contra minha pele, seus dentes arranhando levemente meu om