Povoado de Águas Claras.
Após jantarem na Mansão Almeida, Amélia, acompanhada por Tiago e carregada de doces, desceu apressada para a rua.
O vilarejo era cheio de rostos conhecidos e de muitas crianças. As crianças brincavam nas ruas, fazendo o ambiente parecer mais animado do que na cidade.
Com uma luminária fluorescente em mãos, Amélia a sacudiu diante dos olhos de Tiago. Atrás da fraca luz fluorescente, seu rosto se iluminava com um sorriso radiante.
Não muito longe, as vozes de crianças cantando preenchiam o coração de Tiago, fazendo-o sentir a alegria do feriado.
Ele sabia que a razão pela qual Amélia o levou de volta para o Povoado de Águas Claras não era porque ela queria voltar. Desde o momento em que chegaram, ela reclamou do aquecimento insuficiente em casa e do fato de que ficava com o nariz escorrendo por causa disso. Mas Tiago sabia que ela queria que ele experimentasse a alegria da festa.
Subitamente, Amélia se aproximou e sussurrou em seu ouvido, olhando-o fixamente.
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