Após o médico enfaixar o tornozelo ferido de Fernanda, Jerónimo entrou novamente no quarto.
Rita olhou para o jeito profundo que Jerónimo visava Fernanda,e entendeu que sua presença ali afetaria o relacionamento deles.
- Vou ao banheiro.
Depois de deixar estas palavras, Rita saiu da sala de curativos.
Jerónimo sentou-se ao lado da cama. Seus olhos negros caíram sobre o tornozelo inchado de Fernanda, e ele gentilmente a tocou.
- Como está, ainda dói?
Fernanda encolheu o tornozelo.
- Está tudo bem.
Jerónimo sentou-se um pouco mais perto de Fernanda, que sentiu o cheiro de tabaco que exalava dele.
- Você saiu para fumar?
Jerónimo sabia que Fernanda odiava o cheiro de cigarro:
- Eu já parei faz tempo, você não gosta, então não fumarei mais.
- Você não precisa se fazer de coitado.
Fernanda pensou: "Ele parou de fumar por vontade própria, agora está agindo como se estivesse sofrido, por que eu deveria sentir pena dele?"
Jerónimo tocou seu rosto um pouco inchado, e olhando-a profundamen