Dentro da delegacia.
- Policial, vim ver minha mãe.
O policial franziu levemente a testa e lançou um olhar dúvidoso para Ana.
- Sua mãe?
Ana assentiu, dizendo:
- Beatriz.
Ao ouvir o nome de Beatriz, as sobrancelhas do policial se contraíram ainda mais.
- Todas as evidências estão aqui, mas sua mãe ainda não confessou. Você deveria entrar e ter uma boa conversa com ela.
Ana apertou a palma de sua mão, sentindo uma onda de ressentimento em seu coração. Por for a, ela mostrou um sorriso natural para as pessoas da delegacia.
- Ok, obrigada.
Quando entrou na sala de interrogatório, Beatriz estava algemada com as mãos sobre a mesa. Ana imediatamente se atirou nela.
- Mãe!
- Ana!
- Vocês duas, mãe e filha, devem ter uma seriamente! – disse o policial.
Quando ele saiu, a porta da sala de interrogatório se fechou.
Ana sentou-se em frente a Beatriz, que logo segurou a mão de sua filha.
- Ana, você tem que encontrar uma maneira de tirar sua mãe daqui!
- Não se preocupe, já falei com o tio Ricardo