Saul esperava todos saírem da igreja, permanecendo em pé no púlpito vendo aquele pequeno aglomerado de pessoas andando para fora, conversando animadamente. Ele se orgulhava de deixar as pessoas esperançosas e animadas com suas missas. Em pouco tempo, Saul se encontrava sozinho ali dentro; com exceção de uma pequena pessoa de longos cabelos claros e enormes olhos azuis.
Louisa.
Saul desceu do púlpito sorrindo para ela, unindo as mãos em frente ao corpo. Lou torcia as mãos no colo – como sempre fazia quando estava ansiosa ou com algum problema – e não o olhava nos olhos.
— Lou! Gostou da missa de hoje?
— Ah, sim. Foi muito boa.
— Você queria falar comigo, não era?
— Sim, e isso faz três dias, na verdade. — Respondeu ela, hesitando.
Saul passou as mãos no cabelo, culpando-se por ter esquecido que sua filha precisava dele.
— Me perdoe. Andei com coisas demais na cabeça ultimamente. Ainda quer falar algo?
Louisa se s