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Thomas

A impotência é algo surreal.

Você estar ali de corpo e presente, e não poder fazer nada, além de torcer para que a pessoa fique bem.

Eu me sentia impotente. Imprestável. 

Ver Júlia se desfalecer e seu irmão Júlio fazendo massagem cardíaca para tentar manter ela viva, com seus pais chorando e todo o restaura te em cima daquela cena. Júlio parado perto da Júlia, chorando como se fosse um bebê. E eu? Parado em câmera lenta vendo tudo acontecer.

A ambulância não demorou a chegar, e o hospital não era muito longe. Colocada no oxigênio e sem tempo pra demora ela foi levada para porta a dentro daquele corredor mórbido e branco.

Já duas horas que isso aconteceu. Meu coração no peito doía mas do que qualquer dor que eu pudesse sentir. Já pedi tanto a grandeza dos céus para que ajudasse a Júlia. Eu a queria aqui por muito tempo. O destino não podia ser tão cruel assim. Fazer ela passar seu aniversário quase  morrendo. Não podia acabar assim

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