Sasha não se mexe, segurando a única peça de roupa que Miguel aceitou do punhado que Luciana trouxe no segundo dia que Sasha permaneceu no sono de cura em sua cama. Uma camisola branca, quase infantil.
— Vou te mostrar o que acontece quando uma escrava desobedece ao seu mestre.
Sasha estremece de medo, juntando os joelhos e se pressionando contra a cabeceira da cama.
— Sasha — ela diz entre dentes, com a voz baixa. — Não é escrava, Sasha!
— Sasha — Miguel a chama pelo nome, por mais ridículo que pareça, os ouvidos dela se agradaram como seu nome soava na boca desse homem, no barítono da sua voz e Miguel também aprecia, mais do que jamais ousaria admitir. — Você é minha. Minha para punir, transar, quebrar, minha para tudo.
Os olhos dela continuam arregalados, descendo para o membro ereto de Miguel. Ela engole em seco, fixando o olhar na carne rígida que aponta em sua direção.
— Não sou sua, nunca escolherei ser sua — ela rebate.
— Você é uma escrava — ele para rente as perna