Prólogo

Minha dama de companhia e eu, fizemos  um acordo. 

Temos o hábito de sair do palácio, e como o nome diz, ela sempre acompanha-me.

No entanto, gosto de fazer minhas próprias coisas sozinha, sem ser importunada por ninguém. Eis o nosso acordo: quando estamos fora dos portões do palácio ela é livre de suas obrigações para comigo. Sendo assim, ela pode fazer o que quiser, até o  horário marcado no  nosso ponto de encontro. 

O lugar onde eu me refugiaria naquele dia era com uma família que eu apreciava demasiadamente.

Ao entrar em sua residência, fui recebida com muita pompa. As crianças tinham planos para mim naquele dia. 

— Princesa, conte-nos uma história — pediu a pequena Ana. 

— Oh sim! — respondi prontamente. — Uma das coisas que eu mais aprecio na vida, são as histórias! Não só aquela que por vezes lemos nos livros, mas desfruto ainda mais daquelas histórias que alguém conta diretamente a mim. Sendo assim agraciarei os vossos ouvidos com uma de minhas histórias favoritas: Tamanha felicidade inundou o coração de uma jovem muito especial, quando ela foi escolhida por um rei bondoso para ser a sua esposa. Ele acabara de ser coroado! Assim, os dois partilharam da felicidade de um reino querido e próspero, juntos. O passar dos anos a rainha teve a sua felicidade nebulada. Um dos deveres de uma esposa era dar filhos ao seu esposo. Dias, meses e anos se passaram, e a rainha não conseguia dar um herdeiro ao seu esposo. Seu lindo sorriso se transformara em um semblante triste e sofrido. O reino  desfrutava de uma paz que seus pais tanto sonharam. O rei bondoso  reunia-se, com alguns homens importantes dos reinos vizinhos. Um grande Concilio fora criado para resolverem as questões de importância dos reinos. Esse Concilio era composto pelos reis, é claro, por seus conselheiros, e pelos homens importantes de cada reino. Por vezes o Concilio ficava procurando soluções para a falta de herdeiro do pobre rei. 

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