De geração em geração

Na hora de me lavar, fiquei com um pontada de arrependimento, pelo trabalho que estava tendo em limpar toda aquela sujeira dos meus cabelos. Porém, ao lembrar-me da satisfação que eu tive ao jogar as frutas em todos, essa pontada de esvaía!

Quando voltei me encontrar com os rapazes, senti que eles fitavam-me de uma maneira inexplicável. Confesso que passei a mão pela saia do meu vestido, ajeitando.

— Guilhermina — sussurrei—, tem algo de errado com minhas vestes ou com os meus cabelos?

— Não princesa — ela respondeu no mesmo tom.

— Estão porque eles estão fitando-me, desse jeito?

— Não tenho idéia. Seja uma boa atriz, faça de conta que está tudo às mil maravilhas!

Ouvi o conselho da minha amiga. Entrei com o queixo erguido! Tentando agir como uma atriz.

— Hoje eu gostaria de ver o por do sol — falei com voz gentil — será o meu último, como uma mulher livre.

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