Os raios solares e o cantar dos pássaros anunciavam um novo dia! Abri a janela que ficava próxima do meu leito.
Abri meus braços e levantei-os, dando aquela despreguiçada. Queria sentir a leve brisa acariciar o meu rosto. Fechei os olhos e senti aquela agradável brisa acariciar a minha face e desengrenhar os meus cabelos.
Aquela seria a última manhã antes de comprometer-me. Sim, meu coração estava apertado. Eu estava em uma luta constante, tentando não deixar as lágrimas rolarem.
— Bom dia princesa! — Guilhermina entrou toda espalhafatosa — Melhor se aprontar rápido! Os príncipes e condes aguardam por ti, lá no Vilarejo da Ilhas?
— Oh! Pelo visto ficaram sem forças, para chegarem até o palácio! — gracejei.
— Ora, aparentemente alguém amanheceu com a língua deveras afiada! Ah, quer o desjejum aqui, ou irá se juntar á seus pais?
— Quero aqui, por gentileza. Não será muito ag
Aquele tinha sido de longe, o dia mais feliz da minha vida! Ainda não conseguia acreditar que o Altíssimo tinha planos tão bons para mim.Agora eu podia gritar ao quatro ventos “ eu amo o Beto”! Eu sinceramente tinha medo de ser apenas um sonho, tinha medo de acordar e tudo acabar. E se for? Já pensou? E se eu estivesse apenas sonhando...Ouvi três batidas de leve, na porta dos meus aposentos.— Meh, estás pronta?Ouvir a voz do Beto fazia-me sentir em outra dimensão!— Certamente que sim — abri a porta. — quanta elegância! — ele não usava mais as vestes habituais, trajava vestes finas e elegantes — Já te disse o quanto és lindo, amado meu?! Esses olhos... sou deveras encantada com eles!— Ora, minha querida, eles apenas refletem a vossa beleza! — ele estendeu-me o braço. Assim fomos em direção aos jardins. Tínhamos um casamento para planejar!— Beto...
Ficamos apenas um mês, longe dos castelos de Myrabel.Eu queria morar em uma casa pequena, só com o meu Beto. Porém, meu pai achou melhor que morássemos no castelo, já que o Beto teria algumas coisas para aprender. Todos os dias ele tinha aulas e mais aulas!Eu estava distraída, regando algumas flores no jardim. Senti meu esposo abraçando me pelas costas.— É claro que iria encontrá-la aqui! — ele falou quase como um sussurro em meus ouvidos — o lugar de uma bela flor é em um jardim!Virei-me e abracei-o!— Que saudade, meu esposo!— Também estou — ele encostou a sua testa na minha — espero voltar, antes que o rei note a minha ausência.— O rei...— O rei, meu pai — deu um sorriso tímido. — será se um dia irei acostumar-me? Fico deveras encantado com o carinho deles. Ah! Ele disse que estou quase pronto!— Para quê?
Chegamos ao fim! Espero que tenham gostado!Confesso que escrever este livro foi um desafio muito grande!Foram dois grandes desafios, para ser mais exata.1: Essa foi a minha primeira obra escrita na primeira pessoa.2: A linguagem foi deveras desafiadora!Porém, confesso que curti bastante!Bom, como devem ter notado, ficaram algumas “pontas soltas”, mas foram deixadas propositalmente! Isso mesmo.Com a permissão do Senhor Deus estarei escrevendo a continuação. Então fiquem atentos!Nos vemos em: “ Entre a Coroa e a Redenção”.Que Deus os abençoe!Certamente começarei agradecendo ao dono de tudo, ao criador do universo, ao que dá sabedoria, Ele, o Altíssimo Deus! Sem Ele, nada teria dado certo.Quero agradecer ao meu esposo, fiquei encantada com a capa maravilhosa que fizestes para mim! Muito obrigada por tamanha dedicação! Ah, agradeço pela paciência.
Olá! Dessa vez a “história” será narrada por um dos personagens. Pela princesa Esmeralda do reino de Myrabel. Ela contará desde o seu nascimento até... quer dizer, acho melhor lerem para saberem de tudo.Apertem os cintos, pois vamos embarcar em uma aventura que se “passou” no ano de 1.800.Boa leitura!Entre colinas, vales, riachos, florestas e jardins. Ficava o reino Myrabel.O rei Felipo Gregório ll e a sua esposa, rainha Theodora, tinham um grande dever com o povo de Myrabel! Ter um herdeiro.Nos ombros dessa criança herdeira, repousaria as expectativas e anseios de todo o reino, teria uma pessoa o poder para revolucionar uma sociedade machista?
Minha dama de companhia e eu, fizemos um acordo.Temos o hábito de sair do palácio, e como o nome diz, ela sempre acompanha-me.No entanto, gosto de fazer minhas próprias coisas sozinha, sem ser importunada por ninguém. Eis o nosso acordo: quando estamos fora dos portões do palácio ela é livre de suas obrigações para comigo. Sendo assim, ela pode fazer o que quiser, até o horário marcado no nosso ponto de encontro.O lugar onde eu me refugiaria naquele dia era com uma família que eu apreciava demasiadamente.Ao entrar em sua residência, fui recebida com muita pompa. As crianças tinham planos para mim naquele dia.— Princesa, conte-nos uma história — pediu a pequena Ana.— Oh sim! — respondi prontamente. — Uma das coisas que eu mais aprecio na vida, são as histórias! Não só aquela que por vezes lemos nos livros, mas desfruto ainda mais daquelas história
O rei bondoso sofria com tamanha tristeza! Não só por não ser agraciado com um herdeiro. Tinha também o fato consequente de presenciar a perca do sorriso de sua bela esposa. Ela tivera algumas ideias, levada pelo desespero, e angústia que agora eram seus companheiros íntimos.— Oh meu esposo! Sinto-me tão inútil! — disse a esposa com melancolia. — quisera eu que as histórias dos livros fossem reais. Sem hesitar, eu usaria a feitiçaria de uma bruxa e daria minha vida! Em troca ela me agraciaria com um filho.— Minha amada, não te perturbes com esses pensamentos. No tempo certo os Céus nos abençoará com um herdeiro.— Minha fé se esvanece a cada nascer do sol. Temo que não viverei pra apreciar muitas primaveras. Acho que seria de bom tamanho, se tivesse um herdeiro com outra mulher.— Nem em meus piores pesadelos cogitarei algo tão descabido.A rainha não fazia por mal. Porém, o desespero a fazia pronunciar as palavras
Tive que sair um pouco antes do previsto. Não queria tocar naquele assunto. Estava preparada para aguardar pela minha dama de companhia. No entanto ela surpreendeu-me.— Princesa — fez uma mesura—, está se sentindo bem? É a primeira vez que vossa Alteza vem antes do combinado — perguntou Guilhermina, minha fiel dama de companhia.— Oh sim — respondi sem encara-la. Pensei que teria que esperar-te.— Não princesa, eu sempre chego mais cedo, caso resolva vir mais cedo. Ah, imagino que um de seus súditos tenha tocado no assunto proibido — ela fez aspas com os dedos.— Conhece-me muito bem Guilhermina! É sim, tocaram no assunto proibido. Sabe que não aprecio falar nesse assunto em particular. Só falo sobre isso abertamente com você. Pois para mim es como uma querida irmã.— Sinto-me honrada princesa.Eu adorava fazer longas caminhadas. Em pouco tempo já adentramos o castelo.Já passei direto para os meus
Encarei a imensidão dos céus, procurando orientação de como deveria agir com o Alberto.Eu sei, ele pediu sinceridade, no entanto, as palavras podem ferir demasiadamente as pessoas. Minha atitude já o tinha deixado magoado por três longos anos, não queria ofende-lo novamente.— Sei que estás relutante. Ainda assim, prefiro uma amarga verdade a uma doce mentira. Sabes disso Meh.— Sim, sei como prezas a verdade. Eu não minto. Nunca menti, apenas fujo do assunto. E por vezes, cubro minha dor com um sorriso.— Sabia que sei discernir quando seu sorriso é verdadeiro, e quando usas uma máscara?!— Surpreendeste-me, mais uma vez jovem poeta!— Por gentileza, não uses a sua máscara comigo, sou só eu, o seu amigo de outrora.— Vou ser sincera respondendo a sua pergunta.&