A primeira manhã na casa de Ricardo foi um misto de emoção e nervosismo para Noemi. Era a primeira vez que ela acordava em um lugar que, de certa forma, ainda era estranho, mas ao mesmo tempo, começava a se tornaria familiar. A luz do sol entrava pela janela do quarto, banhando os lençóis com um calor acolhedor, e ela pôde sentir o perfume suave de Ricardo ao seu lado.
Ela se virou lentamente e o observou dormir, os cabelos castanhos bagunçados sobre o travesseiro, o rosto relaxado. Ricardo parecia um homem diferente quando estava dormindo – mais tranquilo, vulnerável, um lado dele que poucos tinham a chance de ver. Noemi sorriu e se permitiu aproveitar aquele momento de paz, sabendo que seria apenas o início de muitos outros que viveriam juntos.
Quando Ricardo abriu os olhos e encontrou o olhar dela, sorriu preguiçosamente.
“Bom dia”, ele disse com a voz rouca de sono, estendendo a mão para acariciar seu rosto.
“Bom dia”, ela respondeu, sentindo seu coração acelerar. “Ainda parece um