Em meio a lágrimas, dor, tristeza e culpa, Amanda chegou ao final de sua gravidez; naquele dia, na empresa, suas dores de parto começaram a piorar. O médico, que sempre cuidou dela, imediatamente a levou para tratamento. Carlos e sua esposa apareceram sorrateiramente no hospital pouco tempo depois.

- Bom dia, enfermeira, para onde levaram a Sra. Amanda? Ela chegou com fortes dores, a ambulância a trouxe para cá.

- Bom dia! Ela está na sala de parto, está muito dilatada e logo terá seu bebê.

- Finalmente uma dor de cabeça a menos em minha vida, estou feliz, Ada.

- Também estou muito feliz por você, quem eu não vejo muito feliz é a mãe do bebê.

- Eu só preciso que meu bebê nasça bem, o médico disse que o mau humor e o cansaço dela se deviam à gravidez e que isso logo passaria.

Ada, mesmo lutando contra os sentimentos em seu coração, lá estava ela, na sala de espera, dando apoio incondicional ao marido e esperando seu bebê, "um bebê, que para o marido significa poder e estabilidade"