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Acordo com a luz do sol ferindo meus olhos e preciso piscar algumas vezes para enxergar ao meu redor. Aquecida e confortável na poltrona onde adormeci, meu corpo se nega a fazer qualquer movimento por pura preguiça. Olho para fora, o céu azul e sem nuvens, os pinheiros apontados para cima majestosamente e a sinfonia animalesca acompanha o clima frio, apesar do sol. Quanto tempo eu dormi?

Sinto algo macio sobre mim conforme desperto e recupero os sentidos e enrolo o xale – que costuma ficar no braço do sofá da sala – nos dedos. Pandora se espreguiça entre minhas pernas cruzas e pula para o chão. Mas como...

— Você acordou! – Terence fala e me assusto ao vê-lo de pé em frente a uma das estantes do meu cômodo favorito. Meu cômodo, minha sala, minhas coisas. — Pensei ser melhor deixa-la dormir depois de ontem. A propósito, Dáhlia ligou e disse que a floricultura não vai abrir hoje, porque vão exterminar as pragas. – Ele franze a testa para si mesm

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