No dia seguinte, Marília acordou só depois de o sol estar bem alto.
Comeu um café da manhã simples e, após se alimentar, foi ao mercado matar uma galinha.
Depois de preparar o caldo, colocou-o em um recipiente térmico e se preparou para ir ao hospital.
Quando estava prestes a abrir a porta, o celular na sua bolsa tocou.
Ela teve que voltar, deixou o recipiente térmico de lado, pegou o celular e viu que era uma ligação de Zélia.
Atendeu e colocou o celular no ouvido enquanto se sentava no sofá.
Do outro lado, Zélia perguntou:
— Já acordou?
— Já acordei cedo.
— Como foi ontem à noite?
— Foi assim, normal.
— Você está na casa do Cipriano agora?
Marília respondeu:
— Como eu estaria na casa dele?
Zélia, incrédula, perguntou:
— Ontem era só vocês dois, ele não disse nada?
A pergunta se referia a uma declaração de amor.
Marília tocou a chave no pescoço e sorriu levemente:
— Disse.
Zélia logo quis saber:
— O que ele disse?
— Me pediu para ser namorada dele.
— Eu sabia! — Zélia ficou superanima