O rosto de Marília estava ligeiramente pálido. Ela moveu os lábios:
— Por que ela fez isso...?
Ela não queria que morressem juntas? Por que chamar a tia para ir até lá?
— Mimi, não deve haver nenhuma mãe neste mundo que seja capaz de matar o próprio filho. Sua mãe nos chamou para impedir isso, ela provavelmente não queria machucar você.
Não queria machucá-la.
Mas ela já havia feito isso.
A cena daquela tarde voltou à mente de Marília. Ela estava dormindo na cama, quando foi acordada abruptamente pela mãe, que estava com os cabelos soltos e uma expressão feroz.
Aquela cena havia se tornado um pesadelo que a perseguia, e ela relutava em revivê-la.
Ela nem ousava imaginar o rosto da mãe.
— Sabrine não queria que você pensasse nela. Só a odiasse você deixaria de pensar nela e não ficaria triste pela morte dela. Ela queria que você a odiasse, assim você poderia viver bem.
Marília deixou as lágrimas caírem, sua voz rouca e engasgada:
— Por que ela não podia viver bem por mim? Por que tinha q