— É mesmo? Marília assentiu levemente com a cabeça, olhando para fora da janela do carro, sem dizer mais nada. Leandro manteve um olhar profundo nela por um tempo, o desviando apenas quando o sinal de trânsito mudou. ... Depois de voltar ao condomínio, Leandro estacionou o carro no pátio em frente ao prédio residencial. Marília soltou o cinto de segurança e desceu do carro. Leandro também saiu. — Eu posso subir sozinha, você pode cuidar dos seus assuntos. — Eu te acompanho até lá em cima. Diante da insistência do homem, Marília novamente assentiu com a cabeça. Ela deu os primeiros passos para dentro, com Leandro logo atrás. Os dois entraram no elevador sem trocar uma palavra. Quando chegaram ao apartamento, Marília abriu a porta e entrou. Leandro entrou logo em seguida, fechando a porta. Marília ouviu o som da porta se fechando e virou a cabeça, surpresa: — Leandro, você não tinha que... Antes que terminasse a frase, sua cintura foi subitamente segurada com fo
Depois de terminar de arrumar tudo, Leandro fechou a mala, puxou a alça e, ao perceber o silêncio no quarto, achou que ela já estivesse dormindo. Se virou para olhar e viu que ela ainda estava de olhos abertos.Ele estava prestes a sair com a mala, mas parou por um momento, soltou a alça e caminhou até ela. Se sentou e abaixou a cabeça para beijar sua testa.— Espera por mim.Quando o homem ia se levantar, Marília envolveu o pescoço dele com os braços, o puxando de volta:— Mas eu não quero que você vá.Leandro olhou para ela, encantado pelo charme em seu olhar, e sua garganta se moveu visivelmente. Um riso rouco e breve, com um tom de brincadeira, escapou de seus lábios:— Por que está tão grudada assim?Marília sabia muito bem que não devia ser tão caprichosa. Ele estava indo para uma viagem de trabalho, não para ver Helena."Mas... Helena estava nos Estados Unidos. Será que eles realmente não tiveram nenhum contato nesses anos? Se Helena soubesse que Leandro foi aos Estados Unidos,
Ele havia prometido que seria fiel a ela.Marília finalmente se sentia muito melhor. Guardou o vestido de noite de volta no armário e empurrou a gaveta....Aproveitando que Leandro estava em uma viagem de trabalho, Marília chamou os instaladores para irem até sua casa e mandou instalar a máquina de lavar louça, o forno e todos os demais equipamentos. Comprou de uma só vez todos os utensílios que ainda faltavam na cozinha.Na varanda, mandou instalar um varal de teto, colocou uma mesinha com cadeiras e, cop algumas plantas, tudo ficaria perfeito.Marília pensava em dar uma passada no mercado de flores e pássaros para ver o que encontrava. As floriculturas perto de casa eram meio caras, então talvez lá fosse mais barato.De repente, a campainha tocou.Ela ficou surpresa, sem saber quem poderia ser. Será que era a assistente do Leandro?Marília foi diretamente até a porta, mas antes deu uma olhada pelo olho mágico. Era Larissa.Ela abriu a porta rapidamente.— Mãe.Larissa sorriu caloro
Serafina estava surpresa. "Marília casou? Ela tem a mesma idade da Esperança, como pôde se casar tão cedo?" Olhou para a postura e aparência da senhora sentada ao seu lado, que parecia ter se casado com uma boa família. — Sra. Larissa, sua nora é realmente linda, mais bonita do que as estrelas de cinema de hoje em dia. Com certeza essa pessoa tem um gosto refinado, sabe escolher noras com um olhar único. Tenho certeza de que os netos e netas também serão de beleza excepcional! Quando Larissa ouviu falar em netos e netas, seu sorriso se tornou ainda mais amplo. Ela olhou para Marília com carinho e, sorrindo, respondeu: — Meu filho não me ouve. Se tivesse me ouvido, não estaria solteiro até agora. Já tem 28 anos, e só agora se casou. Essa nora aqui, foi ele quem escolheu sozinho. — Ela continuou. — Antes, eu tentei apresentar algumas para ele, mas ele sequer queria dar uma olhada. Quando encontrou a Mimi, foi logo correndo para se casar. — Então, seu filho é realmente sortudo
Ela só poderia levantar Esperança para que tivesse dias melhores pela frente.— Gerente Marlene, desculpe incomodar tanto. Estou me sentindo mal, então que tal isto? Eu compro uma bolsa aqui com você, como forma de agradecimento!— Se você comprar a bolsa, eu não posso emprestar outra para você. Nossa empresa tem regras...— Eu entendo, entendo. Sei que você tem suas dificuldades. Não quero forçar nada.Ao ver essa atitude de Serafina, o semblante da gerente Marlene ficou um pouco mais suave.— Qual você gosta? Eu posso te dar um desconto.— Essa aqui.Serafina pegou uma bolsa aleatória.A gerente Marlene olhou rapidamente. Era só cinquenta mil, e seu rosto ficou sério. Porém, como a cliente não pediu o vestido emprestado, mas estava fazendo uma compra, ela ainda estava disposta a ser educada, pelo menos por isso.— Vou fazer a nota para você.Serafina rapidamente pegou o cartão de crédito e entregou para ela. Enquanto a gerente preparava a nota, Serafina, com um tom de curiosidade, pe
Marília sempre fora bonita desde pequena, chamando atenção onde quer que fosse. Quando apareceu vestida com um vestido de gala verde-claro estampado com borboletas de bambu, o barulho na sala privativa cessou de repente. Todos se reuniram ao seu redor, cheios de elogios. Marília olhou ao redor, mas não viu a pessoa que queria encontrar. Alguém percebeu seu olhar e brincou: — Está procurando o Anselmo? — Marília nem teve tempo de negar, e a pessoa continuou. — O Anselmo com certeza está preparando uma surpresa para você agora! — Surpresa? — Perguntou Marília, confusa. A outra pessoa respondeu com um olhar misterioso: — Você realmente ainda não sabe? Olhando para o rosto de Marília, brilhante e refinado, e para o vestido de gala que parecia ganhar vida com sua presença, todos sentiam uma admiração que aquecia o coração. A beleza dela era de uma sofisticação e harmonia quase poéticas. Apesar de uma pontada de inveja no fundo, todos mantinham uma expressão amigável. — Ac
No bar. Leandro olhou para o relógio. Já estava na hora. Ele se levantou, pronto para ir embora. Diógenes Lima ficou surpreso: — São só nove horas, já vai embora tão cedo? — Não tem mais graça. — Como assim não tem mais graça? Olha quantas mulheres bonitas! Isso aqui não é muito melhor do que fazer plantão no hospital? — Diógenes se levantou e passou o braço pelo ombro de Leandro, apontando para os jovens que dançavam colados na pista de dança. — Olha só como eles estão se divertindo. Você não sente nem um pouco de inveja? Leandro nem levantou as pálpebras. Apenas lançou um olhar frio para o braço que repousava sobre seu ombro e respondeu, com indiferença: — Tira a mão. O olhar inexpressivo de Leandro deixou Diógenes ligeiramente assustado, mas ele sabia que não tinha escolha. Leandro era o rosto mais atraente do departamento deles. Se não fosse por ele ter trazido Leandro hoje, eles jamais conseguiriam pegar o número de WhatsApp das garotas. Diógenes imediatamente
— Não ache que só porque eu te chamei de tio, você é realmente meu tio. Não se meta nos meus assuntos! Marília saiu da banheira com dificuldade. Será que ela estava maluca? Por que tinha vindo ao hotel com ele? Ela sabia muito bem que ele nunca fora sido amigável com ela. — Você vai sair assim? A voz do homem soou às suas costas, carregada de um tom indecifrável. Marília parou de repente, prestes a abrir a porta, e olhou para si mesma. Seu corpo estava completamente molhado, e o tecido fino do vestido de noite de verão estava grudado à sua pele, desconfortável e revelador. Até mesmo os adesivos de seios estavam desalinhados, deixando algo bastante chamativo à vista. Não havia como sair daquele jeito. Apertando a maçaneta da porta com mais força, Marília usou uma mão para cobrir o peito e abriu a porta. Ela não saiu. Com frieza, ordenou que ele fosse embora: — Saia. Quero descansar aqui! Leandro tirou um cigarro e um isqueiro do bolso. Acendeu o cigarro e deu uma t