Khrona, 1722.
☆Layla Dominic☆
A vontade que eu estou de apertar o pescoço de Vicente é enorme. Seu bocão só me trouxe uma nova dor de cabeça. Agora tenho um Afonso louco na minha frente dizendo que esse filho é dele. Nunca! Nunca!
–Nosso, Layla. Nós que fizemos juntos ou você fez com o dedo?–Ele cruza os braços e aguarda uma resposta.
–Você não irá conhecê-lo, Afonso. Tudo isso aqui vai se acabar. Você ainda não entendeu?–Questiono ganhando um olhar amedrontado.–Iremos renascer em outra época, outro lugar, com outras pessoas. Não iremos nos conhecer, entendeu?
–Impossível! Tenho a plena certeza que o bebê vai renascer com você.–Ele me assusta ao fazer tal afirmação com tanta certeza.–Ele é um ser vivo também, filho de nós dois que somos criações da Deusa. Eu sei que ele não se perderá nisso tudo. O que você não está me contando, Layla?
Esse idiota não p