CAPÍTULO DEZESSETE PARTE DOIS

- Não tive tempo para dizer nada ou agradecer pela suposta preocupação, e confesso que o preconceito arraigado, que por vezes negamos, me fez nem tentar formular palavra. Ele também não queria que eu dissesse nada, pelo jeito só me avisava de algo. Ele não possuía relógio, imaginei que era daquelas pessoas que estão acostumadas a saberem a hora mais ou menos. Quando me falou para ir embora dali, daquele banco, me informando que ainda não eram três horas da manhã, não pensei no momento como ele poderia saber que horas eram. Ele parecia com pressa e até assustado de ser visto por alguém ali, mas ainda assim, se desviou de seu caminho para me alertar. Apenas dei um meio sorriso a ele e chacoalhei a cabeça concordando, pensei em esquizofrenia, tivemos uma vizinha que sofria com essa doença e às vezes se tornava paranói

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