Ela ouviu a voz baixa, como se estivessem falando com ela, mas em sussurro, não conseguia definir quem eram as pessoas que a rodeavam e a chamavam. Foi aos poucos forçando os olhos a se abrirem e a luz da sala iluminada irritou suas vistas.
— Nando? – Chamou por ele.
— Oi amor, estou aqui.
Ainda sentindo-se tonta, ela sentou-se no sofá com a ajuda de Fernando, que ainda a olhava, esperando por uma resposta, alguma explicação para tudo aquilo que havia acontecido.
— Vocês estão bem? – Ele perguntou baixinho, acariciando a barriga dela.
— Não, jamais ficaremos bem com aquele monstro por perto.
— Você pode me contar, por favor, o que está acontecendo? Do que está falando Cris?
Ela respirou fundo, buscando dentro de si toda a força e coragem que precisava para reviver aqueles momentos dolorosos novamente.
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