Ai Deus! Péssima hora para esse telefone resolver tocar.
Decidimos que não iamos atender, seria fácil, se o telefone não tivesse ficado tocando sem parar, nos próximos vinte minutos e desconcentrado a gente de qualquer coisa que quisessemos fazer. Desci para atender a contragosto, com Kaue emburrado atrás de mim. Dava para ver a frustração em seu rosto.Pra quem tinha que casar virgem!- Alô. - Disse com raiva evidente na voz.
- Oooô, calma, tá estressada é?- Antony...-Eu estava com saudades...- Tá ligando como?- Do orelhão oras!- Mas... Ah deixa para lá. Como estão as coisas?- Bem. A Iraí me trouxe...- Ah tá, entendi. - Revirei os olhos.- Não revire os olhos para mim.- Que... Como é que...- Quando você fala nesse tom, sei que está revirando os olhos.- Você tem certeza que tem só oito anos, garoto?- Boba. Bom, eu já matei a saudade, a Irai quer falar com você também.