Na noite passada, Camila não dormira bem na casa de seu avô, e naquela noite, após toda a agitação com Lucas, Camila dormiu profundamente. Ela dormiu até o amanhecer, tão exausta que nem sequer teve pesadelos.
Quando não tinha o pesadelo de treze anos atrás, ela não falava durante o sono e muito menos chamava Pedro nos sonhos.
Na manhã seguinte, ela abriu os olhos e viu que Lucas já havia se levantado. Com cuidado para não machucar a mão ferida, ela se vestiu e saiu da cama.
Entrou no banheiro e viu que Lucas até havia colocado pasta de dente em sua escova. Ela sorriu levemente e começou a escovar os dentes devagar.
Depois de se arrumar, Camila desceu as escadas apoiando-se no corrimão. Lucas estava colocando o café da manhã na mesa. Ao vê-la, seu rosto se iluminou com um sorriso encantador, e ele disse animado:
— Venha comer, fiz tudo o que você gosta.
Lucas parecia estar de ótimo humor. Com sua aparência atraente, feições esculpidas, olhos brilhantes e lábios ligeiramente curvados e