Os documentos caíram no chão com um barulho estrondoso. A secretária, que estava entrando com uma bandeja de café, deu um leve pulo de susto ao ver a cena. Rapidamente, colocou o café sobre a mesa e se abaixou para recolher os papéis.
Enquanto os colocava de volta na mesa, ela observou cautelosamente a expressão de Lucas. Embora seu rosto estivesse impassível, sem demonstrar emoções, havia uma frieza sombria em seu olhar, como se sob a superfície calma, uma tempestade estivesse prestes a se formar.
A secretária não ousou dizer nada. Com um tom humilde, disse apenas:
— Sr. Lucas, seu café.
Lucas levantou as pálpebras, lançando um olhar gélido para a xícara de café, mas não respondeu.
A secretária prendeu a respiração e, em passos leves, começou a sair da sala, com medo de que qualquer som mais alto pudesse irritá-lo ainda mais.
No caminho para a porta, ouviu Lucas pegar o celular e discar um número. Sua voz ao falar ao telefone foi um contraste inesperado, suave e calorosa, como uma bri