Camila levanta o rosto e olha com calma para Lucas.
— Sim, primo. — Seus olhos brilhavam com uma teimosia silenciosa.
Uma pessoa que está acostumada a ser gentil, até mesmo quando se rebela, é silenciosa.
Lucas, que pretendia repreendê-la, de repente não conseguiu. Ele sorriu levemente e disse:
— Tá bom, primo então.
Ele a puxou para perto.
Camila não esperava e caiu em seus braços, sentindo o cheiro familiar de seu perfume misturado com álcool e cigarro, além de um aroma doce e estranho, o cheiro de Chloe.
Ela se afastou, tentando sair dos braços dele.
Lucas a segurou com firmeza, com um tom educado, mas distante, falou para Daniel:
— Obrigado por trazê-la.
Daniel respondeu:
— De nada.
Mas seus olhos estavam fixos no braço de Lucas sobre os ombros de Camila, sentindo que havia algo estranho entre eles.
Lucas lançou um olhar frio para Daniel e puxou Camila até o elevador.
Enquanto esperavam, Lucas olhou para os números mudando e perguntou distraído:
— Ele está interessado em você?
— Nã