Vingança

    Depois daquele trágico acontecimento, ninguém suspeitou que Vlad o houvesse matado. Os meses passaram e a família Popescu teve de mudar totalmente a rotina de suas vidas. Os negócios da família passaram a ser administrados pela viúva e essa decisão foi muito arriscada e pioneira para a época, a qual passou a ser criticada pelos demais nobres. Assim que começou exercer a tarefas de seu finado esposo, resolveu enviar seu filho a um internato com o objetivo de desenvolver e ampliar seus conhecimentos para poder, um dia, regressar e assumir o controle dos negócios. Enquanto isso, Yelena praticamente estava no fim da gestação e, a poucos dias de dar a luz, compactuou com Vlad que ele só a transformaria quando o bebê desmamasse, e só quando a criança completasse os 18 anos faria a mesma coisa. Aquela proposta era coerente e até era interessante ter um pouco de vida no castelo, para mudar um pouco o ambiente

    Foi em uma noite de lua crescente, à meia noite, que nasceu o bebê tão esperado. Nessa dia, Drácula obrigou os demais vampiros a deixarem o castelo, pois sua amada, no princípio da tarde, já começara a sentir as contrações. Os únicos que permaneceram foram Vlad, Yelena e duas senhoras de mais ou menos cinquenta anos, que moravam na aldeia e que ajudavam a parir todas as gestantes da região. Yelena deu a luz em seu quarto. O parto não foi complicado e durou alguns minutos para que nascesse uma linda menina, com olhos verdes como esmeralda, uma pele rosada e sem cabelo; era uma criança encantadora. Antes de mostrá-la ao seu esposo, pediu para que aquelas senhoras a ajudassem a limpar todo dormitório para não deixarem vestígios de sangue, pois alegou que lhe dava náuseas e que não era higiênico para o bebê. Assim foi executada a limpeza e, depois de algumas horas, Vlad pôde ver o bebê. Estava supercontente e emocionado com a oportunidade de ser pai, pois sabia que jamais poderia ser. Enquanto ambos apreciavam a criança, decidiram pôr o nome de Smarald devido à cor de seus olhos, esmeralda e completar com o sobrenome dele e dela, nome completo de sua filha seria: Smarald Dracul Popovich.

    Foram tempos de alegrias; o mais complicado foi proteger o bebê dos demais discípulos, pois era um ser indefeso e precisava de uma vigilância constante. Para isso, Vlad outorgou o mando provisório de suas tarefas a Roberto. Quando Smarald desmamou, chegou a hora de cumprir a primeira parte do pacto, e Yelena ia se transformar de mortal para imortal. Mesmo convivendo há meses com seu amado tinha medo, porém ele garantiu que a transição seria indolor, e também a lembrou de que o medo é uma característica normal entre os humanos. Depois de analisar os prós e contras, resolveram que, para manter sua filha segura, o melhor seria tê-la ao lado durante todo o processo. Foi em uma noite chuvosa que executaram a primeira parte do pacto. Quando Vlad mordeu Yelena, só sentiu uma dor momentânea, devido à mordida, mas depois foi uma sensação estranha, era como se sentisse que sua vida ia se consumindo pouco a pouco de uma maneira prazerosa até quando sua visão começou a ficar turva e, depois sem mais, deu seu último suspiro. Pouco depois de supostamente morrer, Vlad a transladou para a área de treinamento. Não era habitual, mas era por segurança, pois, quando acordaria, teria sede de sangue e poderia pôr em risco a vida de Smarald

    Depois de passar três dias, Yelena ressurgiu calma, serena, porém faminta. Drácula se incumbiu de levar a amada um humano, para assim aliviar a sua sede de sangue. Quando ela o viu, não o recebeu como Vlad imaginava, somente pensava em se alimentar, pois era uma predadora nata e, assim que detectou a presença de um ser vivo, atacou-o mordendo o pescoço e bebendo o sangue de uma maneira insaciável até consumir a última gota daquele líquido quente. Quando percebeu que havia terminado, não se conteve e destroçou sua presa em vários pedaços. Vlad, por sua vez, mandou Michael Mcdowell “que tinha o dom de detectar ameaças a sua espécie”, treinador de todos os jovens vampiros, para dedicar maior tempo no treinamento de sua esposa, pois era primordial para o bem-estar de todos

    O objetivo era fazer com que Yelena controlasse esses instintos para voltar a conviver ao lado de seus seres queridos. Foram meses de treinamento até obter autocontrole sobre si mesma, quando ela os reviu. Smarald já estava com quase nove meses, já sabia andar e tinha um pouquinho de cabelo preto, porém, por prevenção, Vlad não deixou que ela assumisse os cuidados de mãe, até que passasse alguns meses mais.

    O desejo de poder cuidar de sua filha era enorme, queria ser capaz de exercer a função de mãe como as demais e isso fez com que, em pouco tempo, conseguisse alcançar suas expectativas. Conforme Smarald ia crescendo, observava que sua família era diferente das outras. Quando ela alcançou uma idade em que compreendia as coisas, Vlad e Yelena contaram a verdade, e essa confiança que lhe deram, ajudou-lhe ainda mais a compreender a realidade, e ser consciente de que jamais poderia revelar a verdade para seus amigos.

    Por outro lado, ficou fascinada pelo fato de sua família ter poderes, e isso lhe ajudava em muitas coisas. Ao chegar à adolescência, seus pais a enviaram para estudar junto com os demais adolescentes de família nobre. Apesar da distância, sempre via a seus pais graças aos poderes de tele transporte de Roberto.

    Depois de um longo tempo, quem regressou a cidade foi Oszkar Popescu, já um homem feito. Ele tinha 29 anos, era alto, magro, loiro e possuía olhos castanhos. Depois de passar por um trauma quando era pequeno, devido ter visto a morte de seu pai, já parecia ter superado o episódio, conseguindo impressionar os nobres da cidade. Sua educação era impressionante, principalmente a forma como tratava as demais pessoas, era inteligente, e isso fazia com que sua mãe estivesse orgulhosa do homem que ele se tornara.

    A maior parte do tempo se dedicava a se familiarizar com os negócios da família, para que, em um futuro próximo, pudesse administrar as empresas sozinho. O único tempo livre que tinha ele desfrutava em caçar nos Montes com uma “Besta – Balestra”. Não tinha preferência por nenhum animal, era um passatempo que ele gostava de praticar.

    Após alguns anos, Smarald já estava prestes a cumprir os 18 anos, Vlad, por sua vez, não queria que fosse uma mera transformação, pois almejava que, um dia, sua filha pudesse reinar em seu lugar, assumindo seu legado e, para isso, tinha de ser distinta dos demais vampiros. Yelena estava de acordo com a decisão de seu amado, e o apoiaria sempre em prol benefício de sua filha. Drácula sabia que, para Smarald ter o mesmo nível de seu poder, teria de praticar o mesmo ritual, o qual recebera no passado e isso teria de pedir a Lúcifer. Como todo mês recebia a visita de um demônio, aproveitou a ocasião para que ele levasse seu recado.

    Um belo dia, enquanto Yelena passeava no bosque, Oszkar a encontrou e a reconheceu. Ficou impressionado, pois ela estava igual, não tinha envelhecido, apesar do tempo. Com um leve sorriso, ela agradeceu o elogio e, de uma maneira sutil, despediu-se. Ao regressar ao castelo, comentou o que o jovem Popescu lhe falou, e Vlad lhe perguntou se ela utilizou seu dom para ler a mente e quais eram os pensamentos dele.

    – Óbvio que sim. Sua mente não tem a remota ideia do que somos, porém me intriga esse comentário.

    – Esqueça, não dê muita importância, isso foi somente uma forma gentil de lhe cumprimentar.

    Certa noite, um demônio apareceu no castelo e informou que Lúcifer ia proporcionar o ritual para Smarald e quando soubesse a hora e o dia ele o avisaria; assim iriam concretizando, aos poucos, os detalhes. Ao saberem que a resposta era positiva, precisavam comemorar, e nada melhor que uma caçada para liberar toda aquela adrenalina que ambos sentiam. Naquela noite sombria, Vlad e Yelena foram à floresta em busca de uma ou mais vítimas. O clima era perfeito, estava frio e tinha muita neblina. Enquanto caminhavam pelo bosque, através do olfato detectaram a presença de humanos, e parecia que ia ser uma noite de sorte, pois havia um grupo de jovens que tinha saído também para caçar, e, entre os integrantes do grupo estava Oszkar, porém eles não sabiam. O ideal era preparar uma emboscada e fazer com que aqueles jovens caçadores se separassem para poder atacá-los. Não foi difícil chamar a atenção deles e fazer com que o grupo se dispersasse. A tática dos vampiros era simples: eles pulavam em cima de suas vítimas, deixando-os inconsciente e mordiam nos pescoços saciando assim sua sede de sangue, mas, por algum motivo, dois integrantes do grupo não se separaram e, quando escutaram alguns ruídos, foram verificar.

    Durante o caminho, Ozkar caiu, fazendo com que se atrasasse um pouco em relação ao seu amigo e, assim que se aproximou onde supostamente estaria seu companheiro, presenciou a cena de um monstro atacando-o. Como um bom caçador, ao ver excrementos frescos ao seu lado, passou-os em seu corpo para dissimular seu cheiro. Sua arma estava preparada para disparar, mas, quando viu que chegava outro monstro, ele se conteve e continuou a observá-los. Em dado momento, aqueles seres estranhos mudaram de forma e se transformaram em duas pessoas que ele conhecia; um deles trabalhara como empregada em sua casa e o outro era Vlad que pertencia ao círculo de amizade de sua família. Isso o deixou atônito. Como podia ser que ambos conviviam entre eles e jamais ninguém desconfiara de sua real identidade. Antes de regressar para casa, esperou que aqueles seres desaparecessem de sua vista e, depois de um longo tempo, resolveu regressar.

    Quando chegou à aldeia, eram mais ou menos umas oito horas da manhã. Estava cansado, sujo e mal conseguia parar em pé. Devido ao seu esgotamento físico, ele desmaiou próximo da praça. Quando o viram estirado ali, levaram-no para sua casa e, ao mesmo tempo, chamaram um médico.

 

    A senhora Popescu estava super preocupada, pois sabia que tinha saído com outros amigos, que não haviam regressado, mas, devido ao estado de seu filho, teria de esperar ele recuperar a consciência para averiguarem o que realmente havia acontecido. Depois de horas, ele começou a se recuperar, foi quando percebeu que estava na sua cama e rodeado de várias pessoas. Todos lhe perguntaram se estava bem e o que havia ocorrido.

    – Creio que sim, tenho muita dor-de-cabeça e me dói o corpo todo, acho que não quebrei nada, agora, se me derem licença, gostaria de estar uns minutos a sós. Todos atenderam a seu pedido e o esperaram na sala, ansiosos para saber o que acontecera.

    Enquanto tomava banho, pois ainda estava sujo da noite anterior, refletia sobre o que aconteceu e chegou à conclusão de que, se contasse a verdade iriam pensar que estava louco ou delirando como acontecera no passado. Portanto, o melhor seria ocultar e contar a todos que foram atacados de surpresa por um urso e somente ele conseguiu escapar. Depois do banho, Oszkar relatou o que havia pensado para os demais e sua história percorreu toda a cidade. Vlad, ao saber da notícia, mandou alguns de seu discípulos destroçar os corpos dos jovens, para parecer que realmente tinha sido o urso que os atacara, porém nunca chegou a suspeitar que o jovem Popescu vira ele em sua forma vampírica naquela noite.

    Uma vez restabelecido, depois daquele trágico dia, Oszkar mudou seu comportamento, parecia outro homem. Ficou sério e obcecado, pois queria descobrir a verdade sobre Vlad e Yelena. Alterando sua vida cotidiana, em suas horas e dias de descanso, em vez de caçar, passou a investigar a história daqueles terríveis seres e também alguns mitos os quais, provavelmente, seriam bem reais, talvez não, ou quem sabe, de forma parcial; por via das dúvidas era melhor analisá-los. A obsessão dele era tão grande que começou a mexer e influenciar o seu subconsciente. Durante as horas de sono, seus sonhos eram referentes ao dia em que aqueles monstros atacaram seus amigos e também de quando era pequeno quando presenciou a morte de seu pai, na mão de um deles.

    Aqueles sonhos eram tão reais, que parecia estar revivendo uma ou outra vez aqueles trágicos momentos, pois sempre acordava exaltado durante a noite, todo suado, nervoso e com falta de ar, independente da época do ano. O mais o importante foi que, depois que reviveu aquelas fatalidades de sua vida, chegou à conclusão de que quem matou seu pai foi Vlad, ou foi ele que o influenciou para que se suicidasse através da hipnose, diferente do caso de seus amigos que mataram para saciar a sede de sangue.

    Foram dias após dias, refletindo como se vingar e, depois de tanto pensar, chegou à conclusão que o melhor não seria matar o assassino de seu pai, mas sim fazê-lo sentir a perda de um ser querido, “Yelena” e viver sua eternidade sabendo que jamais poderia revê-la, porém teria de encontrar o momento oportuno para poder executar a vingança. Antes que surgisse a ocasião, começou a fabricar objetos que poderiam matá-la. Adaptou sua “Besta ou Balestra” para atirar estacas, comprou vários crucifixos, mandou bendizer várias águas, que poderiam surtir algum efeito ou não. Tudo era fruto de histórias, mitos, que havia lido e estudado, relatando que os vampiros não podem com a luz do sol, mas não é verdade, pois eles caminham durante o dia, e a luz solar não os afeta em nada; a única coisa é que se destacam por serem mais pálidos que os demais.

    O tempo passou e no povoado se escutava rumores de que Smarald regressaria para casa definitivamente, para ajudar nos negócios de seu pai. Ambos iriam se ausentar por alguns dias para concretizar alguns assuntos, deixando Yelena cuidando das supostas tarefas domésticas. Quando Oszkar soube pelos demais nobres da futura ausência de Vlad, encontrou aí a sua grande oportunidade para executar seu plano, pois sabia que Yelena, certa hora da tarde, saía para caçar sozinha. Então resolveu estudar bem a área por onde a mulher de Vlad costumava buscar sua refeição e elaborar, assim, a armadilha perfeita. Foram dias estudando o terreno minuciosamente, sem deixar escapar nenhum detalhe. Perto havia uma gruta que era ideal para uma emboscada; seria a armadilha perfeita. Aos poucos, foi levando para a caverna, alho, água benta, crucifixos, e distribuía tudo pelo local onde Yelena seria surpreendida.

    Foi numa sexta-feira que Smarald chegou à aldeia e, antes de ser apresentada aos demais nobres, resolveu dar uma volta pelo povoado. Ali encontrou Oszkar que a observou de longe e não acreditava no que estava vendo, ela não era como os outros vampiros, sua pele não era pálida. Quando Smarald o reconheceu foi em sua direção para cumprimentá-lo, mas o jovem Popescu tentou dissimular, mas não conseguiu escapar, fazendo um esforço para saudá-la pessoalmente e manter uma breve conversação. Quando estendeu a mão para cumprimentá-la, percebeu que, ao tocá-la, a temperatura do seu corpo era normal como a de qualquer ser humano. Isso o deixou ainda mais surpreso. Chegou a pensar que talvez não fosse filha de Vlad, porque ainda era mortal, mas isso era indiferente. Só o fato de ela segui-los significava que se transformaria. Melhor seria trata-la à distância como aos demais e, de uma maneira bem sutil, ele a dispensou, alegando que tinha muito trabalho e que se alegrava em revê-la.

    Depois de dois dias, Vlad partiu com sua filha e iam se encontrar com outros seres místicos na “Floresta de Hoia-Baciu” para, assim, iniciar a transição de Smarald, deixando a cargo dos negócios Roberto, sendo que Yelena tomaria conta do castelo. Entretanto, Oszkar já tinha calculado perfeitamente o dia e a hora de sua vingança e, como era habitual, no dia previsto, pela tarde a vampira saiu para caçar. Quando o jovem Popescu a viu, seguiu com seu plano. Sabia que, se sentisse o cheiro de sangue, ela o seguiria, então pegou sua faca que sempre usava nas caçadas e se feriu com pequenos cortes, tanto nos braços como nas pernas. Apesar de os cortes não serem profundos, Oszkar conseguiu superar a dor de cada ferida causada por aquela arma branca bem afiada, devido ao desejo de vingança. Minutos depois de produzida a ferida, ele optou em deixá-las ao ar livre tendo de rasgar algumas partes de sua vestimenta. Através desse gesto facilitaria espalhar seu sangue pelo caminho. Logo em seguida, dirigiu-se à caverna, deixando, assim, vestígios, pois sabia que o olfato daqueles seres eram muito aguçados.

    Efetivamente, não demorou muito até Yelena sentir o cheiro de sua próxima vítima, seguindo alguns vestígios de sangue, os quais estavam espalhados entre a folhagem da vegetação e pela terra, gerando, desse jeito, uma trilha. Enquanto isso, o jovem Popescu já estava preparado para entrar em ação. Assim que ela entrasse pela caverna e estivesse no seu alvo, ele procederia com o plano. Entretanto, Yelena detectou que o indivíduo que ela procurava se encontrava dentro de uma gruta. Nem suspeitou que pudesse ser uma armadilha, portanto não demorou muito a entrar. Uma vez dentro, notou que perdia um pouco suas forças, mas pensou que poderia ser a falta de sangue que estava ocasionando sua fraqueza. Infelizmente, estava enganada, pois sua debilidade estava sendo ocasionada pelos crucifixos que estavam ocultos entre as pedras. Quando Yelena estava no lugar adequado, Oszkar já a tinha na mira e disparou uma estaca com sua besta, porém, devido ao nervosismo, não atingiu o coração, foi próximo, mas isso era insuficiente para matá-la. Quando a estaca a atingiu, ela se transformou em sua forma vampírica, arrancando-a de si e, quando localizou quem a feriu, contra-atacou pulando em cima dele, independente se o conhecia ou não, seu instinto predador não hesitou. Porém, para sua surpresa ele foi, mas ágil, pegou um frasco de água benta e quebrou-o em cima dela, atingindo a sua face, o que ocasionou várias queimaduras, dando tempo suficiente para preparar sua besta para o próximo disparo e, quando estava prestes a atirar, observou que as queimaduras do seu rosto já haviam desaparecido. Ao disparar, comentou em voz alta: assim que lhe matar, seu marido saberá o que é perder um ente querido. Ao terminar de pronunciar a frase, observou que a estaca já atingira direto o coração dela.

    Antes de dar seu último suspiro, Yelena regressou a sua forma humana e Oszkar ficou observando até concluir sua meta “vê-la morta”. Depois resolveu se desfazer do corpo, pois certos livros descrevem que alguns deles têm certos dons de poder ressuscitar e, devido a isso, resolveu queimá-la. Em cima do cadáver colocou pólvora e querosene, depois, com um fósforo, acendeu o fogo que, aos poucos, começou a tomar força. O que ele não previra foi que, ao queimá-la, começou a gerar muita fumaça e, para não morrer asfixiado, saiu correndo, deixando ali sua besta e ficou observando tudo da saída da caverna. Quando o fogo se extinguiu, regressou pegou um frasco e guardou as cinzas daquele ser dentro dele. Depois de concluir seu objetivo, abandonou aquele lugar, deixando ali, os crucifixos, águas bentas, estacas e, o mais importante, sua besta. Antes de regressar a casa, próximo dali havia um rio onde ele despejou as cinzas de Yelena para que jamais alguém a encontrasse.

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