Ritual

    Depois de vários dias caminhando, Vlad e Smarald chegaram próximo da floresta de Hoia-Baciu, onde podiam apreciar que cada vez que se acercavam do destino, o ambiente parecia mais tenebroso. Era inexplicável e quase impossível de descrever e, a um passo de atravessarem o caminho, que os conduziria a um platô circular que se encontrava nas profundezas da floresta, Drácula comentou com sua filha que o ritual ia se celebrar em um círculo que se encontrava naquela região e que nele não havia nenhuma vegetação. Ali se encontrava um tipo de portal sobrenatural, o qual podia ser usado por qualquer ser místico, tanto do bem quanto do mal. Também advertiu que, por ser humana, ao entrar na floresta, poderiam suceder coisas estranhas, como escutar vozes, ver vultos e outros imprevistos.

    Assim que Smarald pisou na floresta, sentiu algo sinistro: a vegetação, além de densa e fechada, era algo bizarra, as árvores pareciam estar inexplicavelmente carbonizadas, sua madeira era torcida e extremamente dura, tinha um aspecto altamente intimidador. A cada passo que dava e, quanto mais avançava, uma sensação de medo a possuía. Já tinha visto coisas estranhas no castelo, mas isso era “distinto e inexplicável”.

    “Quem dera já fosse um ser místico, assim evitaria essa tortura andante!” pensou Smarald, pois sentia como se a observassem e, ao mesmo tempo, que escutava vozes sussurrarem, as quais, era impossível de compreender, pareciam falar outro idioma. Depois de um longo período percorrendo aquele caminho agonizante, avistaram a famosa clareira. Efetivamente, não havia nenhuma vegetação ali e tinha um formato de um prato arredondado, mas ainda era cedo para celebração, pois os únicos que estavam ali eram Smarald e Vlad. A transição ia se celebrar à meia noite, portanto teriam de esperar dez horas.

    Conforme ia passando o tempo, seres místicos surgiam do nada. Entre eles estavam presentes bruxos, demônios e anjos caídos. Para surpresa da futura vampira, esses seres tinham aspectos humanos, ao contrário do que ela imaginou, eles poderiam viver entre os terráqueos como os demais vampiros, passando despercebidos no meio da população. Entre uma hora e outra, a voracidade de saber como ia ser celebrado o ritual a possuía, e era um tédio esperar sem poder ajudar. Após um longo período, pôde apreciar a lua cheia surgir e como ela ia se impondo no céu, compartilhando o espaço com várias estrelas, enquanto os demais estavam organizando e preparando o lugar para o grande momento. Aos poucos, o ritual ia tomando forma, os bruxos, depois de um feitiço, transportaram até ali uma mesa redonda, em cujo centro havia um pentagrama invertido e cada ponta da estrela continha:

  • “Athame” – similar a um punhal com lâmina dupla e com um cabo preto.
  • “Pentáculo”, um objeto que parece um pires de café, que tinha a cor preta e, no centro, havia uma estrela de cinco pontas vermelhas, que continha várias ervas e pedras a serem utilizadas na cerimônia e, na mesa, estava situado no ponto cardeal norte.
  • “Cálice”, objeto posto no ponto cardeal oeste, em que, supostamente, estaria o líquido o qual Smarald teria de ingerir no decorrer do ritual.
  • “Grimório das trevas”, um objeto muito importante que continha toda a sabedoria da magia negra, em que foram registrados, no decorrer dos tempos, todos os atos, feitiços, sortilégios, etc...
  • “Sino”, artefato feito de cobre e que continha o símbolo do pentagrama, sendo que, com ele, se daria o início e o fim da cerimônia, ao mesmo tempo em chamaria os espíritos que representariam os ancestrais das forças do mal.

    Depois de horas de preparação. já estava tudo pronto, e só faltava ser meia-noite, e que chegasse o sacerdote das trevas para iniciar o ritual. Enquanto esperavam por ele, Smarald apreciava a lua cheia que se encontrava no seu apogeu, cujo brilho era tão intenso que ofuscava as demais estrelas do céu. Quando o sacerdote chegou, tudo mudou; uma neblina surgiu, tirando todo encanto daquele lunar; ventos fortes sopraram, suas rajadas de ar eram tão intensas que pareciam cortar a pele, além de reproduzirem sons parecendo vozes; luzes estranhas apareceram, repercutindo entre as névoas. Era inacreditável que um ser, que somente faz celebrações, possa interferir na natureza com tamanha magnitude.

    Alguns minutos antes de iniciar o ritual, todos foram para as posições pré-estabelecidas. Vlad e Smarald estavam diante da mesa, e ao lado de Drácula estavam três demônios em fila, sendo que, do lado dela, se encontravam três anjos caídos na mesma posição e, junto ao sacerdote, havia dois bruxos, um de cada lado. Na hora exata, o “Sino” tocou dando início à cerimônia. Cada passo que davam em direção à mesa, tudo mudava. Relâmpagos e trovões começaram a refletir e soar no céu sem parar. Pareciam tocarem uma sinfonia das trevas. As roupas de todos mudaram em um passe de mágica, pareciam utilizar um uniforme todo preto, exceto Smarald, que estava de vermelho com adornos pretos, e o sacerdote, que estava de preto com alguns adereços vermelhos.

    Era insólito o que estava acontecendo, mas todos pareciam tranquilos, exceto a futura vampira que estava nervosa, receosa, pois era complicado se controlar, já que havia muita expectativa sobre sua pessoa, além do alto nível de responsabilidade que teria de assumir futuramente. Depois de alguns passos, o sacerdote chegou até Vlad e pediu para que passasse o “Pentáculo” onde continha cinco pedras, uma de cada cor, e algumas ervas. Em seguida, ele ordenou aos bruxos que colocassem as pedras no chão, de maneira circular, entre os demônios e anjos caídos, depois eles regressaram pelo “Athame e o Cálice”. Enquanto isso, o sacerdote pegou o “Grimório – (era um livro grande de couro preto, com detalhes em metal prateado, estilo medieval e no centro da capa tinha uma Triluna)” para ler, memorizando, assim, o que tinha de pronunciar e fazer no momento exato. Quando fechou, de uma maneira mágica, fê-lo desaparecer de suas mãos, ressurgindo de volta na mesa, Com um aceno, mandou que Drácula e sua filha se aproximassem, ao mesmo tempo em que seus ajudantes se acercaram com os outros dois objetos; logo depois, ele pegou o Athame e, com a ponta, mergulhou dentro do Cálice, pois ali continha uma espécie de tônico com pura maldade. Em seguida, fez um pequeno corte no dedo de Vlad e o pouco sangue que saiu misturou com o tônico; do mesmo modo procedeu com Smarald. Enquanto misturava os sangues com o líquido até que pudessem ficar uniformes, através de uma formula mágica, comentou:

    – Esta bebida sagrada, quando o indivíduo a tomar, fará prevalecer a maldade em seu interior, ampliando seu poder a tal nível que poderá entrar no submundo sem lhe ocorrer nada, e esse privilegio só têm os servos diretos de Lúcifer. Depois de alguns minutos, acrescentou algumas ervas, misturando tudo por mais algum tempo, e, quando uma nuvem branca e densa saiu do cálice, afirmou que a bebida já estava pronta.  

    Antes de Smarald beber, seu pai a introduziu no círculo formado pelas pedras, como o sacerdote pedira, em seguida lhe aproximou a bebida e, antes de pegar o cálice, ela pôde observá-lo por alguns instantes. Era o objeto mais simples daquele ritual, feito de prata escura. Quando o aproximou de sua boca, sentiu um cheiro estranho, que não era desagradável, mas do sabor não podia dizer a mesma coisa, pois era horrível, amargo e difícil de engolir. Conforme ia passando pela garganta, notava uma queimação. Isso era incompreensível, pois o líquido estava frio, mas esse era seu calvário e ela tinha de suportá-lo até a última gota.

    Assim que devolveu o cálice, sentiu uma sensação no seu interior que jamais sentira e que ia se intensificando aos poucos, o que era inexplicável. O sacerdote ordenou aos demais para juntarem suas mãos e recitarem com ele algumas palavras.

   – Rei das Trevas, invoco-te e te entrego a vida e a alma desse ser através desse corpo que está cheio de maldade para servir-te...

    Assim que começaram a falar, uma imensa luz vermelha surgiu ao redor dela, envolvendo-a. O barulho que reproduzia era alto e horripilante, abafando a voz de todos. Devido ao que estava sucedendo, Smarald não pôde escutar o resto da frase do conjuro, só conseguia observá-los mover a boca, e esse poder, que a involucrava, parecia que ia absorvendo sua energia. Aos poucos, ela foi perdendo todos os sentidos e, depois de alguns minutos, ficou inconsciente até o final do ritual.

    Quando a cerimônia estava prestes a finalizar, um dos bruxos tocou o “sino” e, uma vez concluído todo o ritual, aos poucos os demais seres místicos foram desaparecendo da mesma maneira como haviam chegado. Os últimos a abandonarem aquele recinto foram o sacerdote Drácula e sua filha. Antes que o mestre da cerimônia desaparecesse, aconselhou transformá-la naquele instante, pois não sentiria nenhuma dor e também porque a transformação ia ser imediata, devido que ali era um portal sobrenatural, o que fazia com que os poderes de todos se expandissem de uma maneira exponencial. Seguindo as instruções do sacerdote, Vlad a mordeu no pescoço e, depois de um tempo, ambos desapareceram como os outros. Reaparecerem no salão do castelo. Imediatamente, Vlad a levou a seu quarto, deixando-a sobre a cama. Apesar da noite agitada, ele percebeu que Yelena não estava e perguntou ao seu amigo Roberto onde ela se encontrava. Segundo seu amigo, sua esposa fora à caça já fazia alguns dias. Drácula estranhou, pois nunca sua esposa ficou tanto tempo caçando, mas agora o primordial era sua filha e, assim que ela acordasse, se Yelena não houvesse regressado, ia fazer uma busca pela região.

    No dia seguinte, Smarald acordou sedenta de sangue. Roberto já havia previsto isso, portanto, no calabouço do castelo havia um humano que fora capturado alguns dias atrás. Porém, antes de a jovem vampira saciar sua sede, Vlad a levou até o lugar de treinamento dos vampiros. Quando chegou ali, seu fiel amigo já estava acompanhado da sua primeira vítima e, ao vê-lo, ela se transformou em vampira. Para ter uma perspectiva das futuras habilidades que sua filha poderia ter, Vlad ordenou a seu amigo para que o soltasse e ao se ver livre das mãos de Roberto, o indivíduo tentou se esconder dentro daquele lugar, mas foi impossível, pois a agilidade de Smarald era incrível e, por muito que o homem lutasse para tentar escapar de suas garras, isso foi inútil e, em questão de segundos, sua vítima se encontrava imobilizada, à mercê da jovem vampira que aproveitou a ocasião para saborear o precioso líquido que corria nas veias daquele indivíduo.

    Depois de uma saborosa refeição, chegou o momento de ela iniciar seu duro treinamento. Enquanto Roberto a treinava, Vlad resolveu ir a cidade para ver se alguém havia visto Yelena, antes de ir buscá-la pelo bosque. De uma maneira hábil e sutil, Vlad, ao mesmo tempo em que tratava de negócios com os nobres da cidade, obtinha informação com as respectivas esposas para saber se haviam visto sua mulher, ou se ela tinha participado de alguma reunião social enquanto esteve ausente. Foi inútil, pois na cidade ninguém tinha visto nem a sombra dela, mas essa inquietude de Vlad chegou aos ouvidos de Oszkar que, por medo de ser descoberto, não demorou em regressar para a sua casa, fazer as malas e abandonar a cidade, deixando uma carta de despedida para a sua mãe, para que não se preocupasse.

    Entretanto, quando Drácula regressou ao castelo, comentou com o amigo que ia sair em busca de sua amada pelo bosque, mas que não parasse de treinar sua filha e que qualquer outro assunto deixasse para mais tarde. Vlad foi a vários lugares onde ambos costumavam caçar. Depois de muitas voltas, um ponto dos Montes Cárpatos, chamou sua atenção, pois podia sentir o cheiro dela no ar, apesar de ter passado alguns dias, ainda podia detectar sua fragrância no ambiente. Percorreu todos os arredores daquele bosque e nada, mas havia um ponto em que não tinha procurado ainda, que era uma caverna. Uma vez dentro, o cheiro de sua amada era mais intenso, porém algo o perturbava: sentia-se muito fraco e não sabia o que era. Enquanto investigava detalhadamente aquela área, conseguiu encontrar um objeto que havia dado de presente a Yelena quando aceitou ir morar com ele. Era um colar prateado com um pingente que continha o símbolo da “Ordem do Dragão Hermético”; também observou que no chão havia vestígios de cinzas e um pouco mais adiante encontrou uma estaca que continha um pouco de sangue que já estava seco. A poucos passos dali, pôde avistar uma besta ou balestra que, ao pegá-la, pôde verificar que continha o brasão da família Popescu. Depois de um tempo refletindo sobre os objetos encontrados, as cinzas e a ausência de sua esposa, chegou à conclusão que ela fora morta. Era inacreditável como alguém poderia ter descoberto a forma de matar um vampiro!

    Só de imaginar, certos sentimentos, que já haviam supostamente desaparecido, voltaram a surgir com maior intensidade, ao mesmo tempo em que o enchiam de certas inquietudes, mas dessa vez era diferente, pois quando era um mero mortal era mais “calculador e pragmático”. Infelizmente, era um alvo fácil de ser manipulado, apesar de ser um ótimo guerreiro e de cometer certas atrocidades naquela época. Agora que era um predador imortal e com poderes sobrenaturais, era um “niilista” perante qualquer situação e realidade, permanecia apático moralmente, buscando um mundo ideal para sua sobrevivência e, se fosse necessário, passaria em cima de todos em prol de seus desejos, seria implacável na sua vingança.

    Porém, antes de satisfazer seu ego, Vlad tinha uma situação difícil e delicada, a ausência de sua amada podia ser um empecilho para aprimorar os conhecimentos e o desempenho de sua filha, portanto o melhor seria ocultar tal fato e ser astuto na hora de revelar a verdade. Apesar desse inconveniente, não compreendia por que, ao descobrir a verdade, em vez de ampliar seus poderes devido ao ódio, raiva e ira que sentia dentro de si, continuava enfraquecendo e quanto mais tempo permanecia ali, mais debilitado se encontrava. Era incompreensível, e o melhor seria sair desse lugar, pois já havia averiguado o que queria saber.

    Uma vez fora da gruta, sentiu como se recuperava e agora havia mais uma meta a cumprir. Para isso o melhor seria regressar e pedir ao seu amigo que descobrisse o verdadeiro assassino de sua esposa, pois, devido ao estado em que se encontrava, poderia pôr em perigo todos de sua espécie e, quem sabe, devido à ira que sentia, cometesse uma matança, o que poderia alertar os descendentes de Arcanjo, e isso não convinha. Quando chegou ao Castelo, ordenou que Roberto fosse à nova missão e que só regressasse uma vez concluída, enquanto ele continuaria com o treinamento de sua filha.

    Smarald, ao vê-lo estranhou sua atitude, pois estava impaciente, irritado, nervoso, mas não questionou. Resolveu seguir suas instruções de aprender a utilizar os seus sentidos para detectar o inimigo. Por muito que Vlad tentasse dissimular, era impossível, e só o fato de segurar seus impulsos e reprimir seus sentimentos era praticamente insuficiente, necessitava descontar sua cólera em alguém, se não iria cometer alguma insensatez. Foi quando pensou que o melhor modo seria demonstrar uma luta real a sua filha e, para isso, precisava de um adversário. Foi quando viu passar a um jovem vampiro e não hesitou em chamá-lo para uma luta.

    – Smarald descanse um pouco e observe como um vampiro deve atacar e se defender utilizando todos os poderes que lhe foram concedidos – comentou seu pai.

    Quando iniciou o combate, Vlad tentou se controlar para tentar ensinar a sua filha passo a passo, mas foi impossível, pois, a cada golpe que sofria, vinha em sua mente a imagem de Yelena e todos aqueles sentimentos que estava contendo vieram à tona. Devido a isso, quando atacou o jovem vampiro, com um jato de fogo saindo de sua mão, atingiu-o com tanta intensidade que ocasionou sua morte, terminando o combate de uma maneira trágica.

    Por sua vez, esse ato não deixou sua filha amedrontada, ao contrário interpretou que ao inimigo não se pode conceder piedade. Vlad estava orgulhoso de Smarald. Sabia que esse instinto ia fazer dela uma grande líder, mas também lhe recordou que, apesar da força sobre-humana, havia poderes especiais, mas para esse impulso natural que possui qualquer vampiro, existem normas e regras que devem ser respeitadas e lhe explicou detalhadamente os limites que cada ser místico possui, quem eram os inimigos e os aliados. Lembrou que, apesar da força, teria de usar a cabeça, pois ela é essencial para tudo e pode ser primordial para o seu desempenho.

    – Até mesmo para uma simples caçada, você terá de armar uma estratégia, analisando a vítima, encurralando-a. Deverá ter precisão na hora de abatê-la ou a destreza de fugir dela quando for oportuno. Creio que esses princípios são determinantes para formar um vampiro, porém você estará em uma postura invejável para vários discípulos e nem todos assimilaram com facilidade o que você futuramente será. Imagino que aparecerão alguns que se rebelarão, portanto, filha, vai ter de demonstrar quem manda e fazer com que lhe respeitem. Lembre-se: você não é uma mera vampira, algo no seu interior a diferencia dos demais.

    Quando você descobrir essa força, despertará o verdadeiro poder que está oculto dentro de seu ser. Depois dessa longa conversação, Vlad parecia um pouco mais tranquilo e, ao reiniciar o treinamento de Smarald, pôde observar que ela aprendia rápido e estimou que mais ou menos em um mês estaria pronta para ajudá-lo a liderar ao seu lado, ou até mesmo governar sozinha, mas tudo isso dependeria de como evoluiria e das notícias que receberiam futuramente.

    No princípio da noite, Roberto regressou e confirmou que não houve nenhuma caçada e isso significava que a pessoa que matou Yelena foi Oszkar, porém havia um problema: algumas pessoas viram sua mãe chorando e confirmando que seu filho a havia abandonado. Quando Drácula confirmou suas suspeitas, teve vontade de sair naquele momento para caçá-lo e depois exterminá-lo, mas seu amigo o convenceu que seria mais prudente dedicar-se à preparação de sua filha e que, uma vez apta a exercer suas atuais atividades, poderia realizar a vingança, dando, assim, uma estabilidade no poder do clã dos vampiros. Foi difícil admitir que seu amigo estava certo e mais doloroso ter de postergar sua vingança, retendo todos os seus sentimentos.

    Praticamente já estava no final do mês e, como Vlad previra, Smarald já concluíra seu treinamento e desenvolvera grandes habilidades como:

  • Ilusão telepática ou ilusionismo – tinha a capacidade de alterar as percepções de outros seres, projetando imagens e sons falsos, criando, assim, outro ambiente ou, até mesmo, uma realidade alternativa.
  • Possuía o dom da multiplicação, fazia com que gerasse várias cópias de si mesma para confundir seu inimigo e, uma vez que alcançava o objetivo, todos os clones retornariam ao seu corpo.
  • Pirocinese óptica – a capacidade de soltar raios de fogo pelos olhos.

    Quando Smarald obteve o controle total de seus poderes, Vlad revelou-lhe que sua mãe fora assassinada e que incumbia a ele se vingar daquele sicário de vampiros. Também afirmou que assim que partisse, deixaria seu legado nas mãos dela: – Roberto lhe apresentará para os líderes e eu lhe darei carta branca para fazer o que quiser.

    Antes de partir, Vlad acertou alguns assuntos pendentes na cidade e deixou os negócios nas mãos de seu amigo. Sua filha só iria se dedicar à liderança dos vampiros e executar as missões dadas por Lúcifer no tempo certo.

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