— Vossa Graça, como pode entrar no cassino quebrando a porta e se portar desse jeito? Não é um comportamento muito elegante, se deseja saber minha humilde opinião.
Os olhos carmesins se ergueram lentamente para o sujeito, o fazendo hesitar e estremecer com a frieza. A figura sentada em sua cadeira com os pés sobre a sua mesa não estava de bom humor. Até mesmo as sombras da noite pareciam camuflar as suas verdadeiras intenções. Ainda assim, a arrogância do nobre homem e o seu orgulho não lhe permitiram se acovardar.
O Conde entrou no próprio quarto como se não se sentisse intimidado pela presença tempestuosa de Magnus. Na verdade, ele caminhou até a estante de livros e encarou o rapaz com um certo… desprezo. Como um adulto recriminando a conduta de uma criança mal comportada. Ora essa, foi o Grão-duque quem errou ao tirá-lo do seu pequeno paraíso.
— Uma coisa que deixo muito clara, Conde Moutuni, é que as minhas regras devem ser obedecidas não apenas pelos meus irmãos, como também pela