Seth
Destino se aproximou. Seth sentiu as correntes feitas para conter seres celestes se soltar de seus pulsos. Seus poderes ainda estavam suprimidos, mas sentia sua vitalidade voltar.
O tempo no Vazio, a dimensão habitada por esse ser, passava diferente.
Não sabia a quanto tempo estava confinado nesse lugar.
- Você deve voltar agora. Chegou a hora de cumprir com o seu papel nessa existência.
- E a soberana vai me dizer o que espera que eu faça? – perguntou ironicamente, já sentindo seu corpo se fragmentar.
- Não vou precisar. O deus do Caos clamou por justiça, e ele a terá!
- Sua ....
Seus lábios foram selados, o insulto só saiu quando seu corpo se materializou dentro do apartamento que mantinha na cidade.
O cheiro forte de frutas apodrecidas era nauseante. O que tinha de orgânico sobre a mesa da cozinha estava em estado líquido. Jogou fora aquele negócio nojento e abriu as janelas.
Não estava nevando, mas ainda fazia frio.
Procurou o celular. Precisa saber com