George Bernard Shaw
Peter atravessou a primeira porta e se viu cercado por um enorme muro que parecia ser formado inteiramente por uma espessa vegetação. O véu de trevas cobria o céu, a ponto de ofuscar o brilho celeste. Uma parte dele queria voltar. Queria chegar para os outros três na clareira e dizer: “Desculpa, galera, mas não vai dar!”. A outra, mesmo que de forma tímida, se mostrava mais curiosa, e era essa que ele precisava escutar.
— E agora? — disse, temeroso, ao olhar para trás.
— Agora você precisa seguir em frente. Respire fundo e veja com calma tudo à sua volta. Sempre há uma saída.
— Certo... Ver com calma... Ver com calma... ALI!
Apesar da sensação de que suas pernas falhariam a qualquer momen