70. Capitulo
Henry
Curioso para saber se era ela mesma que andava de um lado para o outro, levantei da cama, mas antes de eu ir até a porta ela bateu.
— Entra, Melissa — falei, observando a porta abrir lentamente. Ela entrou de mansinho.
— Deu o horário do seu remédio — disse ela. Olhei para ela, incrédulo.
— Sério! — falei, frustrado. Jurava que ela viria falar sobre nós, ou perguntar se eu estava chateado, sei lá. Minha cabeça andava pensando de menos, ou seria demais? Isso não importava; só sei que me frustrou ouvi-la falando sobre o remédio.
— Sério por quê? Tem que tomar — ela falou, como se não percebesse o que eu queria.
— Eu sei, mas não gosto.
— Não tem que gostar, tá bom? É só colocar na boca, tomar água e pronto; não vai fazer mal nenhum.
— Envenenou a água por eu te dar trabalho demais? — brinquei, e ela fez careta.
— Você é igualzinho à Bárbara, hein. Pare com isso, beba logo — ela me entregou o remédio. Sou chato mesmo, mas acho uma frescura ter que ficar tomando remédio. E outra, es