Nós interrompemos todos os movimentos, trocamos olhares e não conseguimos conter os sorrisos. Dei um leve empurrão nele e disse resignadamente:
- Deve ser só mais um problema da família Barreto!
Ele se levantou também, me deu mais um beijo nos lábios e disse:
- Vou subir, te espero lá em cima!
- Está bem.
Enquanto eu ia abrir a porta, observei ele subir as escadas. Para minha surpresa, não era ninguém da família Barreto que estava lá fora.
Era Ângela!
Olhei para o interfone, já antecipando a resposta, e perguntei retoricamente:
- Algum problema?
- Abre a porta!
Ela estava com uma atitude muito firme, e depois de falar isso, ainda apertou o botão várias vezes, desafiadora.
Ri e apertei o botão para destravar a porta.
Ângela empurrou a porta com força e entrou furiosa. Quando chegou na porta da sala, nem esperou eu dizer nada e a abriu diretamente.
Sabia que ela não estava ali com boas intenções, provavelmente queria discutir na frente da minha família.
Mas quando viu que não havia ning