— Oliver, eu não vou sair e deixar você aqui para maltratar a Karah — minha avó diz irritada.
— Luíza, leva ela — falei entredentes.
— Oliver! — Minha avó pára na minha frente, sua cara não está nada boa. — Você pode me explicar o porquê desse comportamento?
— Ei, senhora — a maldita mulher fala, chamando a atenção da minha avó. — Não precisa ficar nervosa com ele, nós… eu conheço ele. Está tudo bem — força um sorriso.
— Tem certeza, minha querida? Se você não quiser, não precisa ficar aqui e falar com esse ogro — me olha com reprovação.
— Está bem sim, nós nos conhecemos.
Encaro a mulher e ela em nenhum momento me olha, está evitando ao máximo, mas vamos ver até onde isso vai dar, porque ela não vai conseguir escapar sem me dar uma boa explicação.
— Tá vendo, vovó, eu e a Karah — falo seu nome lentamente — nos conhecemos. Vá com a Luíza.
— Está tudo bem então, mas eu já vou deixar avisado, trata bem a minha querida amiga — diz encarando-me com um olhar de aviso. Não acredito que e