O som do rum derramando no segundo copo acaba quando o líquido chega a metade. Levo meu copo aos lábios, bebendo um gole para saborear e o outro levo até Estevan, sentado em sua mesa.
— Imagino que ela não tenha aceitado bem isso. - Diz, tomando do copo.
— Não.
— Ela parecia bem quando falou com ela? - Noto sua preocupação, seu corpo se tensionando. — Toda vez que eu ligo para ela, está tão feliz e calma que eu me pergunto se não está fingindo.
Queria poder dizer a ele que ela não estava bem, estava desesperada, desamparada e perdida. Só que não posso fazer isso. É um direito dela contar sua situação ao pai, de dizer ou não toda a verdade. De dizer que Petrov quer obriga-la a se casar.
— Só não vou agora porque as chances de você indo no meu lugar e tendo mais resultados ao descobrir o que está acontecendo por minhas costas, é maior. Há muito tempo sinto que ela esconde as coisas de mim, e de você acredito realmente que ela não fará isso. Só que eu juro, não vou demorar a ir atrás d