Eles estavam no meio da sala, como se nada tivesse acontecido. Mas algo extraordinário aconteceu e Ámbar não conseguiu ficar calada, enquanto as mãos fortes de Marco a carregavam pela pista num balanço calmo.
-Marco…
-Sim?
-Eu preciso saber a verdade.
Ele olhou para ela com olhos cheios de doçura e um tanto brincalhões.
-Que verdade?
-Não finja... Quero saber se o que você contou ao seu pai é verdade, ou apenas parte de mentira.
Ele respondeu com um beijo nada protocolar, esquecendo-se da quantidade de olhares curiosos que os rodeavam. Quando a necessidade de ar se tornou urgente, ele se afastou alguns centímetros e sussurrou em seus lábios:
-É a verdade, Ámbar. Eu te amo…
Ela estremeceu do núcleo até todos os pelos da pele, sentindo as pernas cederem.
-Eu também te amo.
-Eu sei…
-Então o que vem depois?
-Agora? - Ele olhou para ela com duas brasas acesas e sussurrou em seu ouvido - Agora é só esperar essa festa acabar para podermos te levar para casa e fazer amor com você até não ag