Vejo ele caminhar em direção a mesa de café da manhã, já servida. Sua expressão está impassível, não tem como eu saber o que ele pensa ou o que sente. Quando ele se senta a mesa, o mesmo silêncio que pairava quando eu estava sozinha, perdura.
Beberico do copo de suco, o olhando em expectativa de que diga algo, ou ao menos, me olhe.
— Bom dia. - Falo depois de ver que o silêncio perduraria ainda mais caso eu não abrisse a boca.
— Bom dia. - Responde seco, erguendo dois dedos para que a empregada parasse de despejar o café na xícara. Ela se afasta.
— Vai ficar assim comigo, Alexander?
Pela primeira vez hoje, ele coloca os olhos em mim.
— Assim como?
Ele questiona sério, mas não há como não pensar que ele está sendo dissimulado. Como pode não ver como está agindo?
— Você sabe...- Minha voz trêmula tristeza, não gosto dessa situação, não gosto de vê-lo assim.
— Eu estou estressado... Terei um dia cheio hoje e tive uma noite mal dormida. - Fala a última parte olhando para o nada, sei q